
Padilha, que também é presidente do CNS, acredita que a categoria médica é fundamental para o debates da saúde. O presidente do CFM, Roberto d’Avila, que acompanhou os trabalhos nesta terça-feira (5), enalteceu para o Plenário o interesse da categoria em colaborar. “Consideramos o panorama de divergências pequeno diante da grandiosidade dos problemas que precisamos enfrentar juntos”.
O presidente da Fenam, Cid Carvalhaes, também apontou que as diferenças entre as categorias precisam ser superadas. “Falamos a mesma língua, mesmo com algumas diferenças. Esperamos aprender com o Plenário e trazer as preocupações dos médicos”.

Histórico – Os médicos estavam fora do Conselho Nacional desde dezembro de 2009. Na época, as entidades publicaram manifestos afirmando que a ausência das entidades médicas nos debates é um atentado à saúde da população.
“A decisão tomada expressa discordância com relação ao processo eleitoral proposto, que vincula a representação de seus membros a negociações e acordos políticos, desconsiderando a qualificação técnica das diversas profissões de saúde que deveriam, obrigatoriamente, participar deste importante fórum de controle social e, portanto, de deliberações fundamentais sobre o destino da saúde no nosso país”, dizia nota à sociedade.
O convite para retorno das entidades médicas foi anunciado na última Sessão plenária do CFM, em junho. Na ocasião, os conselheiros do CNS e representantes da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Luís Eugênio Portela e Lígia Bahia, informaram que as entidades médicas nacionais tinham sido convidadas a participar daquele fórum de controle social.