O Conselho Federal de Medicina (CFM), através de sua Comissão de Parto Normal, vai estudar os modelos de assistência obstétrica mais avançados na saúde suplementar de hospitais do Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Brasília para implementar o primeiro passo do Projeto de intervenção para a redução de cesarianas desnecessárias no setor suplementar de saúde e para o incentivo ao parto normal. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (22), em reunião na sede do CFM. De acordo com o conselheiro federal Clóvis Constantino, o objetivo é verificar se essas iniciativas podem servir como base para propor modelos de atenção ao parto e nascimento que favoreçam o acompanhamento do trabalho de parto e parto. A Comissão trabalhará a partir de quesitos de avaliação que estão sendo formulados. “Os primeiros resultados devem ser apresentados a partir de setembro. E, em uma segunda oportunidade, devem ser partilhados com professores de universidades que ministram disciplinas ligadas ao tema”, explica o conselheiro federal, coordenador da Comissão, José Fernando Vinagre. Clóvis Constantino ressalta que projeto foi delineado em parceria com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e Sociedade Brasileira De Pediatra (SBP). “Este projeto foi apresentado e aprovado por unanimidade e por aclamação na Plenária do CFM de 18 de junho. Em seguida, foi apresentado no XIV Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia, que ocorreu de 24 a 27 de junho, mobilizando grande interesse dos participantes e sendo fonte de importantes discussões”. Participaram também representantes do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp), Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), e Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
CFM vai estudar modelos de assistência ao parto para implementar projeto
22/07/2009 | 03:00