A sífilis congênita atingiu a marca de 40 mil novos casos em 2015 no Brasil. Preocupados com o avanço da doença, o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) recomendaram ao Ministério da Saúde a adoção de medidas para prevenir o avanço da doença, considerada epidêmica pelo próprio governo. O CFM também se comprometeu, junto ao Ministério da Saúde, a contribuir para a de¬finição de uma agenda de ações estratégicas para a redução da sífilis no País.

Poucos dias após a manifestação das entidades, que divulgaram uma nota à sociedade sobre o tema, o governo lançou a agenda de combate à sífilis. As medidas anunciadas pelo Ministério da Saúde contemplam as propostas apresentadas pelo CFM, pela SBP e pela Febrasgo, que defendem: a ampliação do acesso a programas de pré-natal, com acompanhamento médico para diagnóstico e prescrição de tratamento; a formação de equipes multidisciplinares para assegurar cuidado integral à gestante, dando seguimento ao plano terapêutico para cada situação.

Também foram apontadas como medidas importantes: a oferta de quantidades su¬ficientes de penicilina benzatina para tratar gestantes e seus parceiros e de penicilina cristalina para crianças com sífilis congênita; a garantia às gestantes do acesso a exames de detecção da doença (VDRL) em todo o pré-natal; e a conscientização dos homens para buscar tratamento quando houver diagnóstico da doença; e a elaboração de estudos.

Para Sidnei Ferreira, 2º secretário do CFM e coordenador da Câmara Técnica de Pediatria da autarquia, a adoção dessas medidas pode trazer benefícios importantes para a redução dos casos. “Juntos, governo, médicos e sociedade devem enfrentar esse quadro sombrio. Não tratar o tema com a prioridade devida é negligenciar responsabilidades constitucionais e, principalmente, abandonar parcela significativa da população em momentos únicos e delicados, como a gestação e o nascimento”, afirmou.

A sífilis congênita pode causar má-formação do feto, nascimento prematuro, aborto e até a morte do bebê. Os que nascem vivos têm a saúde comprometida. Na maioria dos casos, a doença manifesta-se logo após o nascimento, mas pode surgir até os 2 anos de vida. A criança doente pode apresentar pneumonia, feridas no corpo, cegueira, dentes deformados, surdez, di¬ficuldade de aprendizagem, retardo mental e deformidades ósseas.

 

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