
Teve início nesta terça-feira (8), em Brasília, o I Encontro de Bibliotecários e Profissionais da Ciência da Informação dos Conselhos de Medicina. O evento realizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) reúne representantes dos Conselhos Regionais de Medicina e de outros conselhos profissionais para dois dias de diálogo, troca de experiências e fortalecimento das bibliotecas como espaços estratégicos de conhecimento e cultura.
A abertura foi marcada por falas emocionadas e reflexões sobre o papel transformador da informação de qualidade. O presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo, destacou a importância da iniciativa: “Este evento é de suma importância para a cultura brasileira e, em especial, para o sistema conselhal. Eu sempre digo: quem não gosta de livros está fora do contexto técnico científico. Quer destruir um país? Destrua sua cultura. Reafirmo, temos que preservar as bibliotecas.”
Sob a coordenação da conselheira federal Dilza Ribeiro, 3ª secretária do CFM e diretora responsável pela biblioteca da entidade, o encontro visa integrar os profissionais da informação do sistema conselhal, reconhecendo sua atuação essencial no apoio às decisões técnicas e éticas da medicina.
“As bibliotecas dos conselhos não apenas preservam a memória institucional, mas apoiam a produção científica e a formação médica com excelência. Juntos, seremos mais fortes”, afirmou Dilza.
Também participou da mesa de abertura o conselheiro federal Carlos Magno, 2º tesoureiro do CFM, que ressaltou a relevância do trabalho das bibliotecárias no suporte à elaboração de pareceres e na recuperação de informações fundamentais à atuação dos conselheiros. “Este evento é um marco, que seja o primeiro de muitos”, acrescentou.
A composição da mesa de honra para a abertura do evento contou com a presença da presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB), Dalgiza Andrade Oliveira. A profissional parabenizou a iniciativa do CFM e acredita que este evento vai pautar outros conselhos profissionais a seguirem por este caminho de valorização das bibliotecas.
“Nós só teremos uma sociedade justa se dermos acesso à informação. A biblioteca é fundamental para isso”, concluiu a conselheira Dilza Ribeiro.
A programação do encontro segue ao longo do dia e vai até amanhã. Além de oficinas práticas, inclui palestras sobre preservação da memória, curadoria de acervos, tecnologias aplicadas à biblioteconomia e o papel da inteligência artificial nos processos informacionais.