O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto Luiz d’Avila, defendeu a valorização do médico e dos outros profissionais da saúde durante reunião com a presidenta eleita Dilma Rousseff e a equipe de transição de governo. De acordo com ele, esse tema deve ser tratado com atenção pelo governo como uma das estratégias de qualificar a assistência na rede pública, especialmente. O encontro aconteceu no dia 1º de dezembro, em Brasília, e contou com a presença de 32 outros especialistas da área.

“Os médicos estão preocupados com o futuro da assistência no país. Consideramos importante participar destes debates para dar nossa contribuição nesse diálogo. Historicamente temos feito isso. Questões como o aumento dos investimentos, a criação de uma carreira de estado no SUS para os profissionais da área e o aperfeiçoamento dos mecanismos de gestão são emblemáticas e aguardam respostas”, afirmou d’Avila.

Essa foi a segunda reunião com a presidente eleita da qual participou o presidente do CFM. Ele elogiou a iniciativa por estimular o debate e a troca de informações entre diferentes áreas, o que permite uma análise ampla dos problemas estruturais e de conjuntura.  De acordo com os participantes do encontro, o financiamento está entre os maiores desafios da saúde no Brasil. O médico e ex-ministro Adib Jatene enfatizou que é preciso, urgentemente, disponibilizar mais recursos orçamentários.

Dados apresentados mostram que, atualmente o gasto público do País com saúde é menor que o privado: 56% contra 44%. Adib Jatene ressaltou ainda que o setor privado concentra alguns dos melhores hospitais brasileiros pois têm financiamento mais eficiente. Na contramão, ele citou exemplos de países onde o público prevalece sobre o privado. É o caso da Alemanha, onde, 77% dos recursos para a saúde são públicos, contra 23% de recursos privados.

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, por sua vez, apresentou uma série de propostas, entre elas a de aprofundar programas desenvolvidos pelo governo nas áreas de atenção básica e nas emergências. Temporão defendeu ainda a ampliação do acesso da população a diagnósticos e a consultas especializadas. Para o ministro, o Brasil passa por uma grande transição na saúde, no qual a incidência de doenças infecciosas cai enquanto sobe o total de casos de doenças crônicas, como a hipertensão e a diabetes. “Esse é um dos grandes desafios do futuro” , afirmou.

Participaram da reunião ainda o coordenador técnico da equipe de transição, Antonio Palocci; o reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Aloísio Teixeira; o secretário estadual de Saúde da Bahia, Jorge Solla; o cirurgião e gastroenterologista Raul Cutait; o superintendente do Hospital Sírio Libanês de São Paulo, Gonzalo Vecina; e o presidente da Unimed, Eudes Aquino.

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