É com pesar que o Conselho Federal de Medicina (CFM) lamenta o falecimento do psiquiatra José Geraldo Taborda, membro da Câmara Técnica de Psiquiatria do Conselho. Antes de escolher a medicina, Taborda cursou a faculdade de direito, mas, ao término do curso, concluiu que não tinha feito a melhor opção. Aos 32 anos, terminou o curso de medicina e escolheu a psiquiatria como especialidade. Atuou, principalmente, na área forense e dedicou-se a temas como questões legais da prática psiquiátrica, bioética e de deontologia médica.
José Taborda era professor Associado de Psiquiatria do Departamento de Clínica Médica da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da UFCSPA, entre outras atividades.
“Taborda era um psiquiatra do mais alto gabarito, com qualidades morais e profissionais extraordinárias. Era um dos principais psiquiatras forenses do país, autor de livros que são referência nessa área. Lamentamos muito esta perda”, afirma o 3º vice-presidente do CFM, Emmanuel Fortes, também coordenador da Câmara Técnica de Psiquiatria. Ele destaca que José Taborda deu contribuições importantes para várias resoluções do CFM, destacando-se o trabalho realizado para a elaboração, na parte relacionada à psiquiatria, das Resoluções 2056/13 e 2057/13, que disciplinaram as regras da fiscalização. José Taborda lutava contra um câncer há dois anos, mas até 15 dias antes de morrer continuava trabalhando. “Ele tinha uma capacidade de trabalho fora do comum”, lembra Fortes.
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