As entidades médicas nacionais – Para o presidente do CFM, Roberto Luiz d’Avila, os médicos estão cada vez mais envolvidos com o processo de formulação política em busca de uma melhor assistência à saúde da população. “Defendemos a saúde brasileira porque entendemos que a sociedade necessita de um atendimento de qualidade. Lutamos também pela dignidade médica e o respeito ao trabalho médico”.
A ação foi saudada pelo senador Paulo Davim (PV-RN) que se disse honrado em ter as entidades médicas lutando pela saúde brasileira. “A Medicina deste país nunca se cansa em levantar a bandeira da saúde”.
Já a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) pontuou que a presença dos profissionais no Congresso Nacional é essencial. “Lidamos com interesses diferentes e complexos. É confortador lidar com as pautas do médico que visam o benefício da população”.
Emenda 29 – O grande assunto do dia foi a votação – prevista para a tarde de hoje – do Plenário da Câmara dos Deputados sobre o projeto que regulamenta os recursos para a saúde com a Emenda Constitucional 29 (PLP 306/08).
O coordenador da Frente Parlamentar da Saúde , deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), afirmou que a Casa não quer protelar mais esta votação. “Encaminharemos hoje mesmo este projeto para a análise dos senadores. Mas nós, assim como os médicos, não deixaremos de trabalhar para a aprovação final e garantir recursos adequados para o setor”.
Paralisação – Outro assunto bastante debatido na manhã de hoje foi a paralisação nacional contra as operadoras de planos de saúde que mantém postura abusiva e antiética na relação com os profissionais. Os médicos tiveram a oportunidade de entregar as reivindicações da categoria para os 34 parlamentares presentes e ouvi-los sobre o assunto.Durante 24 horas desta quarta-feira, dia 21, está suspenso o atendimento a essas empresas em consultórios, ambulatórios e hospitais de todo o país como forma de chamar a atenção da sociedade para os prejuízos causados ao exercício da boa Medicina e à qualidade da assistência oferecida.