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O Ministério da Saúde concluiu a seleção das instituições que atuarão como centros-âncora do estudo nacional que vai avaliar a eficiência do uso das células-tronco autólogas (do próprio paciente) no tratamento de doenças cardíacas graves. Foram selecionados o Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras (do Rio de Janeiro), o Instituto do Coração da Universidade de São Paulo (Incor) e o Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O resultado do edital pode ser acessado na página do ministério na Internet (www.saude.gov.br/sctie/decit). Cada um dos centros-âncora ficará responsável pelos estudos sobre uma cardiopatia específica. O Instituto de Laranjeiras, além de centro-âncora, coordenará o trabalho dos demais. O objetivo do estudo é articular e ampliar os resultados já obtidos em pesquisas isoladas e verificar a viabilidade da substituição das cirurgias cardíacas tradicionais pela nova técnica. O estudo sobre a terapia celular é parte de parceria firmada em setembro entre os ministérios da Saúde e da Ciência e Tecnologia para incentivar pesquisas na área de saúde. O acordo prevê investimentos de R$ 57 milhões (a serem liberados ainda em 2004) do orçamento do Ministério da Saúde, que serão destinados a pesquisas científicas que possam melhorar as condições de saúde da população brasileira. O acordo prevê o incentivo a cerca de 350 projetos de pesquisa – entre eles os de células-tronco. Organização da pesquisa O Instituto de Cardiologia de Laranjeiras será responsável pelo estudo com pacientes portadores de cardiopatia dilatada; o Instituto do Coração coordenará a pesquisa com pacientes com doença isquêmica crônica do coração; e o Instituto de Ciências Biomédicas ancorará o estudo sobre uso das células-tronco em pacientes que sofreram infarto agudo do miocárdio. Nenhuma instituição foi qualificada para atuar como centro-âncora da modalidade de cardiopatia chagásica, mas o Ministério da Saúde está buscando alternativas para desenvolver essa parte do estudo. Todo o trabalho de pesquisa levará até três anos para ser concluído e está orçado em cerca de R$ 13 milhões – R$ 5 milhões deverão ser liberados ainda este ano. Devem participar do projeto 1.200 pacientes. Eles serão divididos em grupos, de acordo com a doença cardíaca. Em cada um dos grupos, a metade receberá o tratamento tradicional e a outra parcela, injeções de células-tronco retiradas da medula óssea do próprio paciente. O estudo será organizado estruturalmente da seguinte forma: haverá um centro coordenador (Laranjeiras), que será responsável pela seleção dos pacientes, monitoramento, assessoria técnica, criação e manutenção da base de dados, além da seleção e acompanhamento dos avaliadores externos no processo de avaliação dos resultados. Haverá também uma comissão coordenadora; quatro centros-âncora; e diversos centros colaboradores vinculados aos centros-âncora. Após a seleção, as instituições qualificadas em cada modalidade de cardiopatia apresentarão o projeto específico da sua patologia, conforme protocolo pré-definido e com os requerimentos particulares de cada instituição proponente. Fonte: Ministério da Saúde

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