Os médicos de Manaus, única cidade do Amazonas onde há participação do sistema suplementar de saúde, identificaram que 60% do atendimento se concentra nos hospitais. Por decisão da assembléia de 20 de agosto, o atendimento a todas as operadoras está sendo realizado apenas pelo sistema de reembolso, cobrando os valores da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) na banda máxima de 20%. Depois de três reuniões com os diretores clínicos desses hospitais, a Comissão Estadual de Honorários Médicos decidiu propor aos dirigentes das especialidades já mobilizadas – Anestesiologia, Otorrinolaringologia, Urologia, Ginecologia e Obstetrícia – negociar com a associação dos hospitais convocações do corpo clínico e das empresas que trabalham com cada instituição para discutir a assinatura de contratos que estabeleçam o valor da consulta de R$ 33,60 imediatamente, a implantação da CBHPM com redutor de 20% para os procedimentos em 1º de janeiro de 2005 e da Classificação na banda média em 1º de março. “O objetivo da proposta é aumentar a adesão dos profissionais de todas as especialidades ao movimento e também viabilizar o atendimento aos pacientes, pois muitos não têm condições de aguardar o reembolso”, explica Álvaro Salgado Pinto, representante da Comissão Estadual. “O atendimento só será normalizado depois da assinatura dos contratos com a oficialização dos reajustes”, garante. A Comissão Estadual se reúne com as Sociedades de Especialidade nesta segunda-feira (25 de outubro). Fonte: AMB
CBHPM pode ser implantada via hospitais em Manaus
26/10/2004 | 03:00