A partir de 1º de julho próximo, os médicos goianos vão cobrar dos usuários das seguradoras de saúde os valores previstos na Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). A cobrança será feita diretamente do paciente, que posteriormente, de posse da nota fiscal emitida pelo médico, deverá solicitar à seguradora o reembolso do valor pago. A decisão foi aprovada em assembléia geral da categoria realizada na segunda-feira, dia 21/06, na Associação Médica de Goiás (AMG), e vai atingir usuários de seguradoras, como a Sul América, Bradesco, AGF e Itaú – as principais em operação no Estado. Apenas os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos sem a cobrança do paciente. Com a implantação da cobrança direta, o usuário terá de pagar, por exemplo, 42 reais por uma consulta, que é o valor previsto na CBHPM. De acordo com o diretor de Convênios da AMG e representante da Associação no CIER-Saúde (Comitê de Integração das Entidades Representativas dos Médicos e dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde), Robson Paixão, o médico não emitirá guia nem fatura em nome das seguradoras. Será emitida apenas a nota fiscal para o paciente. A cobrança direta, já adotada por médicos de outros Estados, como Minas Gerais, deve vigorar até que as seguradoras de saúde implantem a CBHPM, que é uma relação dos procedimentos médicos e dos valores mínimos a serem usados como referência para a remuneração dos serviços prestados pela categoria. Além da cobrança direta dos usuários das seguradoras, a assembléia geral dos médicos goianos aprovou o descredenciamento da Golden Cross. A categoria vai pedir esse descredenciamento a partir de 1º de julho. FONTE: Cier-Saúde, Comitê de Integração das Entidades Representativas dos Médicos e dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde.