CRM VIRTUAL

Conselho Federal de Medicina

Acesse agora

CBHPM Fracassa negociação com o grupo Unidas e atendimento continua suspenso Apesar de aceitar a proposta apresentada pelo Grupo Unidas (União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde) em assembléia, na semana passada, os médicos de Mato Grosso não conseguiram avançar nas negociações. A Comissão Estadual de Honorários Médicos pela Implantação da CBHPM em Mato Grosso, composta por representantes do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT) e Associação Médica de Mato Grosso (AMMT), se reuniu duas vezes esta semana com representantes do Grupo Unidas para definir o novo modelo de contrato e retornar o atendimento, mas a administradora de plano de saúde foi intransigente e não aceitou a proposta dos médicos. De acordo com representantes da Comissão de Honorários, o Grupo Unidas quer excluir alguns profissionais do quadro de prestadores de serviços como forma de retaliação. “Nós não aceitamos, o descredenciamento foi feito via CEHM e os novos contratos também devem obedecer a mesma regra. Depois eles podem redimensionar o quadro da forma que desejarem”, explicou o presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM) e coordenador da Comissão Estadual de Honorários Médicos pela Implantação da CBHPM em Mato Grosso, Alberto Carvalho de Almeida. Os médicos de Mato Grosso suspenderam desde o dia 18 de outubro o atendimento aos planos de saúde administrados pelo Grupo Unidas, que compreende planos como Sesi Vida, Cassi, Sam Bemat, Eletronorte, e outros. Estão suspensos também o atendimento para usuários do Geap, Amil, Saúde Bradesco, Sulamérica, Golden Cross e outras seguradoras de saúde. Há sete meses a Comissão de Honorários negocia a implantação da CBHPM, com as operadoras de planos de saúde sem chegar a um consenso. No dia 18 de agosto, os profissionais entregaram o termo de denúncia (descredenciamento) às administradoras de plano de saúde informando o possível rompimento de contrato caso não chegassem a um acordo. CBHPM – A Classificação Brasileira foi elaborada em conjunto pela Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Medicina (CFM); Sociedade de Especialidades e a Comissão Nacional de Honorários, com assessoria econômica da Fipe/SP. Isso possibilitará um nivelamento dos preços de honorários praticados pelos médicos no Brasil, levando em conta as diferenças regionais. A CBHPM tem como base os níveis de complexidade do procedimento médico. A pesquisa teve como parâmetro cerca de 40 especialidades médicas e 5,4 mil procedimentos que são divididos em 14 portes e três sub portes. A Comissão destaca que, além de honorários médicos, a luta pela implantação da CBHPM proporcionará benefícios aos pacientes que terão acesso às novas tecnologias.

Aviso de Privacidade
Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o Portal Médico, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de cookies. Se você concorda, clique em ACEITO.