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Indaiatuba A classe médica de Indaiatuba (SP) foi às ruas nesta quinta-feira (1º de julho) em protesto aos planos de saúde e convênios médicos que resistem à implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). Cerca de 50 médicos participaram da passeata, que começou na Praça Leonor de Barros Camargo e seguiu até a Praça Prudente de Moraes, com faixas, distribuição de panfletos à população e medição de pressão arterial. Uma nova assembléia está prevista para o dia 14 de julho e, segundo a presidente da regional da Associação Paulista de Medicina (APM) em Indaiatuba, Karine Schluter, a classe médica trabalha com a hipótese de descredenciamento coletivo dos convênios que não apresentarem propostas viáveis. Por enquanto, estão suspensas até o dia 8 de julho as consultas eletivas dos usuários de 16 convênios, entre eles Seprev, HPS e Albert Sabin. Pela CBHPM, o valor da consulta é de R$ 42,00, podendo sofrer variações de 20% para mais ou para menos, dependendo da peculiaridade de cada região do país. Atualmente, a média por consulta entre os 31 convênios que atuam no município é de R$ 25,00. “O usuário paga cada vez mais e o médico sem reajuste se desdobra para manter seu consultório e esse desgaste reflete na qualidade do atendimento. Chega de exploração, estamos vivendo uma situação insustentável”, afirma a presidente da APM. Araraquara Os médicos de Araraquara, reunidos no dia 29 de junho, aprovaram a proposta de implantação da CBHPM enviada às operadoras Unimed, Santa Casa Saúde, Benemed e União Operária. Os médicos querem a implantação da CBHPM com redutor de 20% a partir de 1º de dezembro deste ano e sem redutor a partir de 1º de julho de 2005, com repasse dos reajustes liberados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Além disso, os médicos exigem o reajuste imediato do valor da consulta para R$ 30,00, CH de 0,25 para procedimentos médicos, de 0,22 para SADT e de 0,17 para exames autogerados. As operadoras têm até o dia 6 de julho para responder à proposta, quando haverá uma nova assembléia do movimento. Segundo o presidente da regional da APM em Araraquara, Jorge Hudari Neto, pode haver suspensão do atendimento caso não sejam fechados acordos. Marília De acordo com a presidente da regional da APM em Marília, Kátia Burle Guimarães, os médicos da região realizaram assembléia no dia 30 de junho e decidiram estabelecer prazo de um mês para que as operadoras de planos de saúde se posicionem sobre a implantação da CBHPM. Foi formada uma comissão por representantes das três entidades médicas e das Sociedades de Especialidade, que farão reuniões com as operadoras. Na primeira semana de agosto, haverá uma nova assembléia para balanço do início das negociações e deliberação das próximas ações do movimento. FONTE: AMB

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