A classe médica de Guarulhos (SP) realizou ato público nesta segunda-feira (2 de agosto) para explicar aos pacientes as reivindicações da categoria e a luta pela implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). O protesto, que ocupou a Praça Getúlio Vargas, ao lado da Câmara Municipal, marcou o início do movimento na cidade. Desde ontem, o atendimento médico está suspendo às seguradoras de saúde e a outros 28 planos. Em uma carta aberta à população, distribuída durante o ato público, os médicos advertem que o protesto só atinge as empresas que não aceitam negociar a implantação da CBHPM. Foi anexada à carta uma relação das 79 operadoras que atuam na cidade e o valor que repassam aos médicos por consulta. A média é inferior a R$ 14,00, sendo que determinados planos pagam apenas R$ 12,00 aos profissionais. De acordo com o presidente da Comissão Municipal pela Implantação da CBHPM, João Gatti, a manifestação contou com a participação da Associação Paulista de Medicina, do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo e do Sindicato dos Médicos de São Paulo. Novas assembléias do movimento estão agendadas para esta terça-feira e para o dia 12 de agosto. Fonte: AMB 03/08/2004