A indicação da Presidência da República de André Longo Araújo de Melo para o cargo de diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) foi aprovada nesta quarta-feira (30), por unanimidade, pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
O nome do indicado poderá ser aprovado em Plenário, nesta tarde, conforme solicitação de urgênciaO regime de urgência é utilizado para apressar a tramitação e a votação das matérias legislativas. A urgência dispensa interstícios, prazos e formalidades regimentais, e pode ser requerida nos seguintes casos: quando se trata de matéria que envolva perigo para a segurança nacional ou providência para atender calamidade pública; para apreciar a matéria na segunda sessão deliberativa ordinária subsequente à aprovação do requerimento; para incluir matéria pendente de parecer na Ordem do Dia. A urgência pode ser solicitada pelos senadores, por comissões técnicas e pelo presidente da República. feita pelo senador Humberto Costa (PT-PE). André de Melo vai preencher a vaga decorrente do término do mandato de Hesio de Albuquerque Cordeiro na Diretoria de Gestão.
O indicado, conforme informou o relator da matéria, senador Paulo Davim (PV-RN), é médico graduado pela Universidade de Pernambuco (UPE), com especialização em clínica médica e cardiologia. Atualmente, ocupa o cargo de conselheiro federal suplente por Pernambuco no Conselho Federal de Medicina.
As prioridades de André de Melo são priorizar a prevenção de doenças em vez de focar apenas em seu tratamento; oferecer melhor atendimento à saúde dos idosos, uma vez que aumentou a expectativa de vida da população; aprimorar os recursos tecnológicos da agência e mudar o foco do consumo de medicamentos para a valorização do médico.
Respondendo à senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), o indicado afirmou que, de forma paradoxal, há grande número de reclamação sobre a atuação dos planos de saúde, enquanto estudos mostram o alto nível de satisfação dos usuários, assim como a vontade de aquisição por parte de quem não possui esse serviço.
Já em resposta à senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), ele disse que a longevidade das pessoas tem impactado no custo dos planos de saúde em todo o mundo. Para o indicado à ANS, esse é um tema prioritário a ser examinado pela agência, uma vez que essa parcela da população é mais fragilizada e, na maioria das vezes, tem menor renda. Ele destacou ainda a importância de instituição de políticas de saúde preventiva que resultam em melhor qualidade de vida para os idosos.
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