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Conselho Federal de Medicina

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As entidades médicas mais uma vez tornam pública a situação grave que passa a saúde do município de Aracaju. É necessário intervenção urgente para mudar essa realidade, que só ocorrerá se tivermos o apoio da população. Há vários meses estamos percebendo a piora na qualidade de atendimento que podemos e devemos lhes proporcionar. A falta de medicamentos, a demora na realização de exames (sempre em análise!), sem aparelhos para avaliar os batimentos cardíacos dos bebês, sem termômetros para medir a febre de seus filhos, sem material necessário para fazer curativos (sem luvas, gases, algodão, povidine, etc.), balanças e aparelhos para aerossóis quebrados, a demora na marcação das consultas para os especialistas (sempre em análise!), sem retaguarda de leitos hospitalares: “hospitais!!”. E ainda, crianças sendo atendidas em salas onde são feitos curativos, e/ou salas de repouso, expondo-as a situações de risco. Sabemos que os maiores prejudicados são vocês, os usuários, e em respeito, continuamos a atendê-los, mesmo em condições precárias. SÓ QUE PARA TUDO HÁ UM LIMITE! A desvalorização e o descaso com a saúde não pára! A prefeitura de Aracaju anunciou em 2007 um reajuste de 3% para servidores, mas quando vimos nosso salário no final do mês de maio, sabem qual foi o reajuste de seu médico?? Foi da mesma forma precária que se encontra a saúde de Aracaju, 1%, sendo que o salário dos médicos de Aracaju é abaixo da média nacional para os que trabalham no PSF, que dirá um médico especialista que estuda de 8 a 11 anos para receber SALÁRIO BASE MENSAL DE 883 REAIS. Muitos médicos não estão querendo trabalhar em Aracaju diante de tamanha desvalorização e desrespeito, e quem acaba sendo o maior prejudicado: você! Portanto queremos um Plano de Carreira que esteja de acordo com a classe médica, pois o médico começa médico e morre médico. Diversos médicos já pediram demissão voluntária e o que é que a prefeitura faz, anuncia um novo concurso com mesma a precarização salarial, ou seja, novamente não haverá médicos e quem sofre com isso – a população! Queremos ORGANIZAR O TRABALHO DO MÉDICO, sendo 75% do seu horário para atendimento à população, 5% para reuniões administrativas e 20% para planejamentos e atualizações médicas. Queremos que a consulta médica dure no mínimo 20 minutos, e não 10 ou 15 como os diretores e coordenadores pressionam. Ou seja, estamos lutando por QUALIDADE NA ASSISTÊNCIA MÉDICA. Diante desses fatos abordados, desejamos continuidade e avanços nas negociações, pois a nossa luta é pela valorização e pela condição de exercer a medicina, visto que atualmente a assistência médica à população que tanto precisa do SUS está precária. SUS SEM MÉDICO NÃO EXISTE. Portanto, exija da mesma forma que nós um SUS digno, e não um SUS POBRE PARA OS POBRES. MÉDICO NÃO É SÓ PARA QUEM TEM PLANO DE SAÚDE.

OS MÉDICOS EXIGEM RESPEITO!! O SUS MERECE RESPEITO!! A POPULAÇÃO MERECE RESPEITO!! Aracaju, 8 de fevereiro de 2008 Sociedade Médica de Sergipe – SOMESE Conselho Regional de Medicina de Sergipe – CREMESE Academia Sergipana de Medicina Sindicato dos Médicos do Estado de Sergipe – SINDIMED

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