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A Câmara Técnica de Psiquiatria do Conselho Federal de Medicina (CFM) se reuniu, nesta quinta-feira (31), com a senadora Ana Amélia (PP-RS). A entidade participará de um ciclo de debates para discutir o uso disseminado do crack, abordando o tema saúde pública e tratamento. 

O ciclo de debates, proposto por Amélia e aprovado pela Subcomissão Temporária de Políticas Sociais sobre Dependentes Químicos de Álcool, Crack e Outras Drogas, abrangerá ainda os temas como ações sociais e prevenção, segurança pública e legislação.

Para o coordenador da Câmara Técnica, Emmanuel Fortes, esta oportunidade de ampliar os debates, com a participação do Senado, significa “uma oportunidade inestimável do Conselho Federal de Medicina apresentar à sociedade um plano para abordar a problemática droga, notadamente o crack, em bases médicas, científicas, procurando integrar estes conceitos a multifatoriedade de causa e de abordagem”.  

Segundo o presidente da subcomissão, senador Wellington Dias (PT-PI), o ciclo terá como foco principal as vítimas do crack, “já que há outras comissões na Casa que estão tratando da área da repressão”. O senador explicou ainda que além de realizar as audiências para ouvir a experiência de especialistas que lidam com o assunto, a subcomissão pretende fazer visitas a instituições que tratam de dependentes químicos, para conhecer o trabalho de prevenção, tratamento e reinserção social dessas pessoas.

Ao final do ciclo, a subcomissão pretende organizar, em parceria com governos estaduais, uma conferência nacional que terá por objetivo apresentar uma proposta de enfrentamento do crack. “A ideia é que essa proposta seja apresentada por qualquer nível de governo como um parâmetro de políticas públicas para o setor”, afirmou Wellington.

Painéis – Três painéis já foram definidos, com base em requerimento aprovado da senadora Ana Amélia Lemos: ações sociais e prevenção, segurança pública e legislação, e saúde pública e tratamento.

Para Ana Amélia, o avanço do crack no Brasil se tornou “uma praga” em todas as classes sociais e regiões. “Nem a área rural que estava distante da atuação dos traficantes agora está livre deste risco que se tornou um problema gravíssimo de saúde pública”, afirmou a senadora pelo Rio Grande do Sul.

A data das audiências ainda será definida com base na agenda dos membros da Subcomissão.

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