A Câmara Técnica de Medicina Legal apresentou na manhã de hoje, 08 de fevereiro, ao plenário do Conselho Federal de Medicina um relatório sobre a situação da Medicina Legal no Brasil. O membro da Câmara Técnica, Gerson Odilon, apresentou as condições de trabalho do médico legista e explicou a necessidade de empenho do CFM e demais entidades médicas para solucionar o problema. O presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Legal e também membro da Câmara, Luiz Carlos Cavalcante Galvão, fez um histórico da especialidade e apresentou alguns dos graves problemas enfrentados como a questão do aparelho formador (modelos pedagógicos), a visão policialesca da Medicina Legal, a subordinação inadequada, a ausência de cursos na área, dentre outros. Segundo ele, não existe um currículo mínimo nas faculdades, os programas estão fora do contexto e não há uma padronização da carga horária. Dentre as sugestões propostas estão a criação de uma mentalidade indagadora e consciente para o problema e a necessidade de mudança da imagem do médico legista. “Além de melhores condições de trabalho, os médicos precisam também de um maior preparo e para isso precisamos fortalecer a disciplina nas faculdades de Medicina”, afirmou o presidente.