A Comissão Nacional em Defesa do Ato Médico promoveu, nesta quinta-feira (12/02), o primeiro debate sobre a regulação da profissão com os médicos brasilienses. Cerca de 150 médicos atenderam ao convite do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal – organizador do evento – e lotaram o auditório do Conselho Federal de Medicina, CFM, para debater o PLS 25/2002, que propõe a regulação da profissão médica. Além de todos os membros da Comissão Nacional em Defesa do Ato Médico – composta pelo CFM, AMB, CMB e FENAM – estiveram presentes ao evento representantes do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal, da Associação Médica Brasiliense, do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federa e da Associação de Médicos de Hospitais Privados do Distrito Federal. Ao abrir os trabalhos da mesa, o presidente do CRM-DF, Eduardo Guerra, destacou a importância da realização do debate com todas as entidades médicas. “Ao propormos uma discussão sobre o projeto de lei do ato médico com representantes de todos os segmentos da classe médica, ampliamos nossa capacidade de entendimento sobre o projeto e conquistamos mais aliados para a luta de aprovação da lei que regulará a profissão médica”. O presidente do CFM, Edson de Oliveira Andrade, ao saudar os participantes do debate, destacou a urgência e a necessidade real de se debater sobre o projeto de lei do ato médico com a própria categoria. “Discutir ato médico, hoje, é falar em respeito pelo trabalho do médico, é exigir melhores condições de trabalho, é lutar por uma carreira digna, é buscar uma remuneração que não seja aviltante. Se nos unirmos em prol da aprovação deste projeto no Congresso Nacional, ‘vamos legalizar nossa existência’, abrindo espaço para a conquista de outras vitórias importantes como a implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos e a criação de um Plano de Carreira, Cargos e Salários para o SUS”. Ao terminar o seu discurso na abertura do debate, Andrade conclamou cada um dos médicos presentes a ser um multiplicador da importância da classe médica estar unida em torno da aprovação do PLS 25/2002, que atualmente, se encontra na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal e tem como relator o senador Tião Viana (PT/AC). Durante o desenrolar do debate, os membros da Comissão Nacional em Defesa do Ato Médico tiveram a oportunidade de conversar com platéia, esclarecendo dúvidas e questionamentos dos médicos sobre o projeto. Na avaliação do coordenador da Comissão, “o debate sobre a regulação da profissão com os médicos do Distrito Federal foi muito proveitoso, esperamos que a experiência se repita em São Paulo e em Fortaleza, onde promoveremos debates nesta sexta-feira (13/02) e na próxima segunda-feira (16/02)”. A idéia de debater o projeto de lei com a classe médica será levada também aos estados de Pernambuco (05/03), Goiás (26/03) e Mato Grosso (22/04).

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