A Fundação Nacional de Saúde realizou, nos últimos dois anos (2001/2002), a maior campanha de vacinação já promovida para imunizar mulheres na faixa etária dos 12 aos 39 anos contra a rubéola. O número de brasileiras protegidas contra a doença chega a 28,8 milhões. Este resultado expressa mais um êxito alcançado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) da FUNASA, que coleciona diversas vitórias, tais como a erradicação da poliomielite, a manutenção da erradicação da febre amarela urbana, o controle da febre amarela silvestre e a eliminação do sarampo. Esta foi a campanha de vacinação mais difícil promovida pela FUNASA por ser direcionada a um público que não tem o hábito de ir aos postos de saúde para tomar vacinas. A adesão da população adulta às campanhas é menor do que a verificada em imunização infantil. Muitos adultos ainda são resistentes à vacina devido ao medo da injeção ou por acreditarem, equivocadamente, que apenas crianças precisam ser imunizadas. O objetivo da vacinação contra a rubéola é o de eliminar a ocorrência da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), que pode causar surdez, cegueira, cardiopatias e retardo mental em recém-nascidos, entre outras seqüelas. O êxito da ação é mensurado pela redução dos casos da SRC. Em 1997, o país teve 17 registros doença e, em 2002, foram notificadas apenas dois casos, representando redução de 88,23%. No mesmo período, a rubéola caiu em 99%, passando 32.825 casos, em 1997, para 331, em 2002. A FUNASA alerta as mulheres que ainda não se vacinaram, que elas devem procurar, imediatamente, um posto de saúde para tomar a vacina, protegendo-se contra a rubéola e a seus futuros bebês contra a SRC. Fonte: Fundação Nacional de Saúde.