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O ministro da Saúde, Saraiva Felipe, abriu nesta semana as comemorações da Semana Mundial da Amamentação no Brasil. Para celebrar a data, o Ministério da Saúde, em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), realiza uma campanha nacional sobre a importância tanto do aleitamento materno até os dois anos ou mais quanto da introdução de alimentação complementar a partir dos seis primeiros meses de vida da criança. “Até os seis meses, seu bebê só precisa de leite materno. Depois ofereça outros alimentos e continue amamentando”, diz o tema da Semana, que vai do dia 25 ao dia 31 de agosto. A campanha nacional da amamentação integra peças gráficas e de mídia. Ao todo, foram confeccionados 300 mil cartazes, 300 mil folderes, um filme de 30 segundos que será veiculado nos canais abertos de TV e nas TVs comunitárias e educativas, e um spot de 30 segundos que será transmitido nas rádios comerciais, além de comunitárias e educativas. Estados e municípios também vão realizar durante a Semana uma série de seminários, simpósios, gincanas escolares, concursos de frases e de desenhos, entre outros eventos, abordando a temática. A Semana Mundial da Amamentação no Brasil de 2005 tem, pela primeira vez, duas madrinhas. A modelo Vera Viel, esposa do ator Rodrigo Faro, que ganhou Clara no último dia 18 de junho, incentiva a amamentação exclusiva até os seis meses de vida. Já a atriz Maria Paula Fidalgo, que foi madrinha da Semana no ano passado e enfocou a mesma questão, volta à cena. Desta vez para estimular a continuidade do aleitamento materno até os dois anos de idade ou mais, acompanhado da introdução de verduras, legumes, leguminosas, cereais carnes e frutas na dieta infantil. A partir desta fase, os pais e/ou responsáveis pelas crianças devem preferir os alimentos preparados em casa, com toda a higiene, aos alimentos industrializados. A coordenadora da Política Nacional de Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Sônia Salviano, reforça que a amamentação “tem força de alimento e de medicamento”. Isso porque, segundo ela, o aleitamento materno garante nos primeiros seis meses de vida todas as vitaminas, proteínas, minerais e nutrientes necessários para o adequado crescimento e desenvolvimento do recém-nascido. Assim, dispensa o consumo de água, chá ou outro alimento antes dos seis meses. A amamentação estende suas vantagens até a idade adulta, prevenindo doenças como as cardiovasculares e a obesidade. Mas não só a criança sai beneficiada da amamentação. A mãe também. O aleitamento materno reduz o sangramento após o parto, diminui a incidência de anemia, de câncer de mama e de ovário e de osteoporose. Contribui ainda para a recuperação do peso normal da mulher. Também aproveitando o momento da Semana Mundial da Amamentação no Brasil, o Ministério da Saúde orienta sobre a importância de não se dar chupetas ou mamadeiras aos bebês no período do aleitamento materno. “Tais artefatos contribuem para o desmame precoce porque modificam a forma de sucção. Eles fazem com que os bebês não consigam retirar do peito da mãe a quantidade de leite suficiente para o adequado crescimento”, destaca Sônia Salviano. Além do que, de acordo com ela, chupetas e mamadeiras são muitas vezes responsáveis por problemas dentários, pelo aumento de infecções na boca e na garganta, e pela substituição da respiração nasal pela oral, elevando a incidência de amigdalite, rinite e sinusite, principalmente. A Rede Nacional de Bancos de Leite Humano, atualmente composta por 186 unidades em todos os estados brasileiros, repassa às mães essas e outras orientações relativas à amamentação, além de coletar leite materno doado. O leite é utilizado pelos bebês prematuros ou doentes internados, que não conseguem mamar. Fonte: Assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde

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