Acre – Cassi e Geap, por intermédio do Ministério Público e do Procon, aceitaram implantar a CBHPM com redutor de 20% a partir de janeiro de 2005, pagando toda a diferença retroativa ao período de julho a dezembro. Unidas, Unimed, MED Saúde, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros já haviam fechado acordos com os médicos. Continuam as negociações com os demais planos. Alagoas – As empresas de medicina de grupo fecharam acordos com os médicos de implantação da CBHPM com redutor de 20%, algumas com início em fevereiro e outras em março. Sul América e Bradesco são obrigadas a pagar os valores da CBHPM plena diretamente aos médicos pelo agravo de instrumento do desembargador Fernando Souza Lima, do Tribunal de Justiça de Alagoas, concedido no início de julho e confirmado em setembro. O Bradesco está cumprindo a decisão judicial, mas a Sul América permanece no sistema de reembolso, pelo qual os médicos cobram dos pacientes os valores da CBHPM. A Comissão Estadual está negociando a reintegração de quatro laboratórios e uma clínica de medicina nuclear descredenciados pela Sul América durante o movimento. Os outros laboratórios estão se descredenciando em solidariedade aos colegas atingidos e essa medida pode se estender a toda a categoria, caso a seguradora não solucione a questão. Unidas e Unimed já fecharam acordos com os médicos. Amapá – Os médicos realizaram assembléia no dia 8 de outubro, quando rejeitaram a proposta da Unidas por não contemplar a implantação da CBHPM. A Comissão Estadual pediu um novo posicionamento da Unimed, que domina 80% do mercado no Estado. O objetivo do movimento é que seja realizada uma assembléia entre os cooperados para decidir sobre a implantação. Amazonas – Os médicos de Manaus, única cidade do Estado onde há participação do sistema suplementar de saúde, identificaram que 60% do atendimento se concentra nos hospitais. Por decisão da assembléia de 20 de agosto, o atendimento a todas as operadoras está sendo realizado apenas pelo sistema de reembolso, cobrando os valores da CBHPM na banda máxima de 20%. Depois de três reuniões com os diretores clínicos desses hospitais, a Comissão Estadual decidiu propor aos dirigentes das especialidades já mobilizadas – Anestesiologia, Otorrinolaringologia, Urologia, Ginecologia e Obstetrícia – negociar com a associação dos hospitais convocações do corpo clínico e das empresas que trabalham com cada instituição para discutir a assinatura de contratos que estabeleçam o valor da consulta de R$ 33,60 imediatamente, a implantação da CBHPM com redutor de 20% para os procedimentos em 1º de janeiro de 2005 e da Classificação na banda média em 1º de março. A proposta da Unidas foi rejeitada, mas continuam as negociações. Bahia – Reunidos em assembléia no dia 25 de outubro, os médicos aprovaram as propostas da Petrobras e da Geap. A Petrobras, que já paga R$ 33,60 pela consulta, adotará a CBHPM em 1º de dezembro com redutor de 13% para procedimentos e 18% para laboratórios e clínicas radiológicas. A partir de março, o valor da consulta será de R$ 42,00 para sete especialidades que não realizam procedimentos, como pediatria, urologia e infectologia. A Geap implantará a CBHPM com redutor de 20% em 1º de março de 2005. Bradesco e Sul América estão obrigadas por liminar a remunerar os médicos segundo os valores da CBHPM. Como essas seguradoras não vêm cumprindo a decisão judicial, os médicos cobram os valores da CBHPM dos usuários para reembolso posterior. Norclínicas e Medial também sofrem restrições no atendimento. O desembargador substituto da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, Salomão Resedá, concedeu liminar favorável à Sociedade Brasileira de Urologia – Seção Bahia determinando que a Unimed Salvador remunere seus associados pelos valores da CBHPM. Decisão semelhante já havia sido concedida aos urologistas em relação à Sul América e Bradesco. A Unidas já fechou acordo com os médicos. Uma nova assembléia geral será agendada conforme o andamento das negociações. Ceará – Reunidos em assembléia no dia 19 de outubro, os médicos decidiram voltar a atender somente pelo sistema de reembolso aos usuários de Sul América, Bradesco, Amil, Norclínicas e Gamec, cobrando os valores da CBHPM. Além disso, será iniciado o descredenciamento escalonado por especialidades de todos os médicos que atendem a essas empresas. A trégua solicitada pelo Programa Estadual de Defesa do Consumidor (Decon) durou 40 dias, mas as cinco empresas não apresentaram propostas satisfatórias. O atendimento à Sul América e Bradesco havia sido suspenso desde maio, à Amil e Blue Life desde julho, e à Norclínicas e Gamec desde agosto. Em 8 de setembro, os médicos normalizaram o atendimento, aceitando as guias, a pedido do Decon. Na mesma assembléia, os médicos aceitaram a proposta da Blue Life de reajustar o valor da consulta para R$ 33,60 retroativo a 1º de outubro e implantar os valores dos procedimentos da CBHPM com redutor de 20% em janeiro. A implantação da UCO será discutida com as especialidades relacionadas. A proposta da Hapvida não foi aceita em assembléia, mas continuam as negociações. Unimed Fortaleza, Unidas, Geap, Sim Saúde e Free Life já fecharam acordos de implantação da CBHPM. Uma nova assembléia está prevista para 3 de novembro. Distrito Federal – A Comissão de Honorários irá propor à Unidas a implantação da CBHPM com redutor de 10%, sem perdas, em janeiro de 2005, e alguns reajustes já em novembro. Os médicos assinaram acordo de reajuste do CH com a Sul América no Ministério Público, no dia 25 de agosto, quando o atendimento foi normalizado. A proposta da seguradora havia sido aceita pela assembléia em 27 de julho. O Movimento Alerta Médico decidiu, em 31 de maio, suspender o atendimento às operadoras Bradesco, Blue Life, Slam, Smile, Medial e Assefaz. A negociação com essas empresas deve ser retomada em breve. Espírito Santo – SMS, Plamed, Golden Cross, Blue Life, São Bernardo Saúde, Samp e Vita Saúde assinaram o Termo de Ajuste de Conduta no Ministério Público do Espírito Santo, proposto em 19 de agosto. O TAC prevê o reajuste do valor da consulta para R$ 35,00, no período de 1º de julho a 31 de janeiro de 2005, em caráter emergencial; apresentação de propostas de implantação e operacionalização da CBHPM para consultas e procedimentos até o dia 31 de dezembro deste ano; e para o SADT até 31 de março de 2005. O valor da consulta acordado com a Golden Cross é de R$ 34,00. Em relação à Vita Saúde, o plano PHS reajustará o valor da consulta para R$ 35,00, retroativo a 1º de outubro; o Ellos para R$ 42,00, também desde 1º de outubro; e o Vix fará reajuste de, no mínimo, 20% no valor da consulta até 31 de dezembro, com mudança na gestão do plano: contratação dos médicos com direitos trabalhistas e atendimento restrito às Vita Clínicas – estrutura do plano. Sul América e Bradesco já pagam R$ 34,00 pela consulta e agendaram reunião no dia 10 de novembro para discutir o reajuste para R$ 35,00. Os médicos permanecem cobrando dos usuários os valores da CBHPM pelo sistema de reembolso, com variação no valor da consulta de R$ 35,00 a R$ 42,00. O grupo Asaspe/Unidas reajustou a consulta para R$ 33,60 e se comprometeu a implantar a CBHPM em janeiro de 2005, mas os médicos continuam negociando o reajuste da consulta para R$ 35,00. Deve ser realizada uma reunião na próxima semana. Desde 1º de setembro, a Unimed Vitória paga R$ 37,40 pela consulta, e o reajuste para R$ 42,00 em janeiro está sendo estudado. As Unimeds Sul e Norte pagam R$ 38,50 e R$ 42,00, respectivamente. A Secretaria Estadual de Saúde assinou contrato de prestação de serviço com a cooperativa de anestesiologistas implantando a codificação da CBHPM, com cobertura de todos os novos procedimentos, no Sistema Único de Saúde. Até dezembro, o governo deve assinar contratos semelhantes com outras cooperativas médicas. A Comissão Estadual, os presidentes das Sociedades de Especialidade e das cooperativas médicas se reúnem todas às segundas-feiras, às 19h, na sede do Conselho Regional de Medicina. Goiás – Os médicos continuam atendendo aos usuários da Sul América e do Bradesco somente pelo sistema de reembolso, cobrando R$ 50,40 pela consulta e todos os demais honorários segundo os valores da CBHPM na banda máxima de 20%. As negociações com a Geap não foram produtivas e o processo de descredenciamento em massa já teve início. O descredenciamento da Golden Cross será ampliado com a adesão dos hospitais. A Comissão também mantém negociações com o Ipasgo, maior plano do Estado (600 mil usuários), e com a Unimed (160 mil usuários apenas em Goiânia). A Unidas e a Samedh se comprometeram a implantar a CBHPM em janeiro de 2005. A Comissão Estadual se reúne todas as segundas-feiras. Maranhão – Na assembléia do dia 29 de setembro, os médicos aprovaram a proposta da Hapvida, que sofria descredenciamento coletivo desde abril, de pagar R$ 33,60 pela consulta retroativo a 1º de setembro, reajustar os procedimentos da tabela antiga em 10% e implantar a CBHPM com redutor de 20% para procedimentos e 25% para UCO em janeiro de 2005. Em abril, o redutor da UCO também passará a 20%. No dia 21 de setembro, os médicos haviam assinado novos acordos com Unidas e Abramge, na Promotoria de Defesa do Consumidor. Os médicos já se descredenciaram e atendem os pacientes de Bradesco, Sul América e Golden Cross pela tabela particular, inclusive nos casos de urgência e emergência. Todas as quartas-feiras, os médicos se reúnem em assembléia geral. Mato Grosso – Reunidos em assembléia no dia 28 de outubro, os médicos, por maioria, decidiram aceitar a proposta da Unidas (Cassi, Geap, entre outras) de reajustar o valor da consulta para R$ 33,60 e os procedimentos em 12,5% retroativo a 1º de setembro e implantar a CBHPM com redutor de 20% para os procedimentos e 25% para a UCO em 1º de janeiro de 2005. O acordo também prevê renegociação dos honorários em julho de 2005. No entanto, também por decisão da assembléia, o atendimento aos usuários do grupo Unidas, suspenso desde 18 de outubro, só será normalizado quando forem assinados os contratos de prestação de serviço entre os médicos e as empresas, contemplando os valores acertados e a adoção da Classificação. Não houve avanço nas negociações com as outras empresas de planos de saúde como Amil, Bradesco e Sul América. A suspensão do atendimento, também iniciada em 18 de outubro, está mantida. São atendidos somente os pacientes que aceitarem pagar os valores da CBHPM diretamente aos médicos, mediante recibo para eventual reembolso por parte das empresas, com exceção dos casos de urgência e emergência. Uma nova assembléia do movimento será agendada conforme o andamento das negociações. Mato Grosso do Sul – Os médicos exigem a implantação da CBHPM plena por todas as operadoras, com exceção das caixas de assistência de funcionários públicos, que poderiam aplicar o redutor de 20%. A assembléia decidiu, em setembro, iniciar o descredenciamento coletivo de duas operadoras como alvo: Cassi e Fassincra. As especialidades ortopedia, otorrinolaringologia, urologia, cirurgia vascular, endocrinologia, anestesiologia, pediatria, reumatologia e geriatria mantêm a suspensão do atendimento a todas as operadoras, com exceção da Unimed. Minas Gerais – O prazo para envio de propostas das operadoras sobre a implantação da CBHPM terminou no dia 18 de outubro. Depois de analisar o conteúdo das propostas recebidas, a Comissão Estadual agendará uma nova assembléia geral para decidir sobre o processo de descredenciamento dos planos de saúde. Desde 24 de maio, o atendimento aos 600 mil usuários de seguros saúde está sendo feito mediante reembolso. A Unidas e as Unimeds Belo Horizonte e Viçosa já decidiram implantar a CBHPM. Mais de 450 médicos participaram de assembléia histórica em Uberlândia, no dia 27 de outubro, para discutir a representação da singular da Unimed na Secretaria de Direito Econômico solicitando medida preventiva pela não obrigatoriedade da aplicação da CBHPM. O diretor-presidente da Unimed Uberlândia, William Manoel Cecílio, se comprometeu a fazer uma retratação ponto por ponto desqualificando todas as denúncias contra o movimento médico pela implantação da CBHPM. Além da retratação, a diretoria da Unimed Uberlândia assinou um termo de acordo com a Sociedade Médica de Uberlândia se comprometendo a adotar a CBHPM a partir de 1º de janeiro de 2005. A proposta, disponível no site www.cbhpm.com.br, prevê uma implantação gradual, com bandas diferenciadas, diluindo o impacto financeiro até a adoção da CBHPM plena em dezembro de 2005. Pará – A Unidas fechou acordo com os médicos de Belém para implantação da CBHPM com redutor de 20% a partir de 1º de janeiro. Desde setembro, o valor da consulta é R$ 33,60 e a CBHPM está implantada com UCO integral e procedimentos com redutor de 25%. No entanto, os médicos de Santarém e Marabá negociam a CBHPM plena. Se não houver acordo, os médicos suspenderão o atendimento à Unidas nas duas cidades a partir do dia 5 e do dia 18 de novembro, respectivamente. A assembléia estadual de 29 de setembro decidiu intensificar o processo de descredenciamento coletivo das operadoras que ainda não aceitaram a CBHPM: Master Saúde, Golden Cross, Sul América, Bradesco, Medial, AGF, Pró-Social da Justiça Federal e Pró-Saúde. Os médicos já fecharam acordo com Asfepa, Assefaz, CVRD-PASA, Cafbep, Caixa Econômica Federal, Capesesp, Casf, Cassi, Celpa, Conab, Cosanpa/PAM, Eletronorte, Embrapa, Embratel, Correios e Telégrafos, Fassincra, Geap, PAS/Banco Central, Petrobras – Petróleo Brasileiro S/A, Sesi Vida, Unafisco, TRT 8ª Região, Petrobras Distribuidora S/A, Plan Assiste (Procuradoria do Trabalho, Procuradoria Militar, Procuradoria da República), Banco Central do Brasil, Blue Life, Cooperativa Mista dos Rodoviários do Pará/Amapá, Federação das Unimeds da Amazônia Oriental, Infraero, Ipamb, Líder Supermercados e Magazine, Luck Saúde, MED Saúde, PAS Cefet, Hospital Belém, Hospital Amazônia, Unimed Belém, TRE-PAS, ADA, Hospital do Exército, Hospital Naval, Nippon Saúde, Hapvida e Mediservice. Informações no site www.cbhpmpara.com.br. Paraíba – A Comissão Estadual e representantes de cooperativas médicas da Paraíba rejeitaram várias propostas das empresas de medicina de grupo que contemplavam apenas reajustes do valor da consulta. Os médicos solicitarão a intermediação do Ministério Público para negociar a implantação da CBHPM. O atendimento aos usuários das seguradoras Bradesco e Sul América, suspenso desde 21 de junho, continua somente pelo sistema de reembolso. Unidas e Geap já fecharam acordos com os médicos. Paraná – Reunidos em assembléia no dia 24 de agosto, os médicos decidiram iniciar o atendimento pelo sistema de reembolso aos usuários da Unidas. Os especialistas em Angiologia e Cirurgia Vascular, Anatomia Patológica, Anestesiologia, Dermatologia, Reumatologia, Ortopedia e Traumatologia são os primeiros a cobrar R$ 50,00 pela consulta e os demais valores plenos da CBHPM. Todas as propostas encaminhadas aos médicos pela Unidas foram rejeitadas. A assembléia deliberou também pela continuidade do atendimento somente pelo sistema de reembolso aos usuários das seguradoras de saúde, iniciado em 1º de maio. Foi constituída, no dia 21 de maio, uma comissão para estudar a implantação da CBHPM na Unimed Curitiba. A Unimed Paranaguá (litoral) adotou o valor da consulta de R$ 36,50 desde 1º de julho. Em Londrina, há uma forte mobilização da classe médica pela implantação da CBHPM na banda máxima de 20%. A estratégia é a adesão ao movimento por especialidades: mais de dez delas atendem somente pelo sistema de reembolso aos usuários das seguradoras, de várias empresas de medicina de grupo e de autogestão. Representando 150 mil usuários, a Unimed Londrina assumiu o compromisso de implantar a CBHPM em janeiro de 2005. Uma comissão está concluindo os estudos sobre a implantação da CBHPM na cooperativa. Será convocada uma assembléia dos cooperados para estabelecer o cronograma de implantação. O Hospitalar (plano do Hospital Evangélico) se comprometeu a acompanhar os reajustes da Unimed. O plano de autogestão da Viação Garcia e a seguradoras Linck já pagam valores correspondentes à CBHPM plena. As demais empresas sofrem restrições no atendimento enquanto não fecharem acordos de implantação, inclusive às ligadas ao grupo Assepas/Unidas, cuja proposta foi rejeitada por conter deflatores da ordem de 25% e 30%. Pernambuco – Os médicos receberam uma correspondência da Abramge informando que suas empresas associadas, de acordo com normas estatutárias, não são obrigadas a cumprir o acordo firmado com a classe médica. Em assembléia no dia 14 de setembro, os médicos haviam aprovado a proposta da Abramge de implantar a CBHPM com redutor de 20% em janeiro de 2005, com reajustes escalonados até lá. Diante desse comunicado, os médicos farão uma nova assembléia para decidir sobre a denúncia das empresas de medicina de grupo à Câmara Arbitral, criada pela Lei estadual 12.562/04, cuja determinação – publicada no Diário Oficial da União também no dia 14 de setembro – é de que todas as empresas que não chegaram a acordos com os médicos passem a pagá-los pelos valores plenos da CBHPM. As seguradoras, que não negociaram a implantação da CBHPM, já são obrigadas a cumprir a decisão da Câmara Arbitral. Os médicos estão aguardando as datas de recebimento para comprovar o cumprimento da determinação por parte da Fenaseg. A Unidas, que tem acordo com os médicos, assinado desde abril, de implantação da CBHPM com redutor de 20% a partir de 1º de janeiro, está discutindo os contratos com a Comissão Estadual. Já a Unimed Recife encontra dificuldades técnicas para implantar a CBHPM, conforme acordo firmado em julho, mas essa questão deve ser resolvida nos próximos meses. A Geap continua negociando com os médicos. Rio de Janeiro – O acordo com a Unidas, aprovado em assembléia no dia 4 de outubro, ainda não foi assinado porque o grupo enviou um documento diferente aos médicos, com duas cláusulas não aceitas pela categoria. A Comissão Estadual estará reunida com o grupo Unidas nos próximos dias para resolver o impasse. Os anestesistas, que não são vinculados a nenhum plano de saúde no Rio, decidiram recentemente cobrar os valores da CBHPM dos pacientes. A Comissão Estadual mantém negociações com as seguradoras e com várias empresas de medicina de grupo. O juiz da 2ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, Luís Felipe Salomão, determinou que os planos de saúde paguem R$ 35,00 por consulta aos médicos. Rio Grande do Norte – Unidas, Geap, Amil, Hapvida, Blue Life e Unimed Natal já fecharam acordos com os médicos. Na assembléia do dia 8 de novembro, os médicos decidirão sobre a suspensão do atendimento, seguida de descredenciamento coletivo, aos planos que ainda não aceitaram a CBHPM. Rio Grande do Sul – A Comissão Estadual está fechando acordo com a Federação Unimed-RS, que congrega 30 singulares no Estado e, através de 12 mil médicos, atende 1,3 milhão de usuários. Por esse acordo, a Unimed se compromete a adotar imediatamente os valores da CBHPM, pelo intercâmbio estadual, para as consultas. Os demais procedimentos médicos previstos na Classificação e constantes no rol de procedimentos da ANS passariam a ser adotados, de forma gradativa, a partir de janeiro de 2005. Paralelamente, a Comissão trabalha para que as operadoras particulares também adotem a CBHPM. A Abramge-Sul enviou ofício solicitando mais prazo, enquanto a Unidas apresentou uma proposta, que está sendo analisada pela Comissão. Se não houver acordo com as operadoras, a Comissão vai acelerar o processo para que os médicos passem a cobrar dos usuários, que buscariam o ressarcimento na empresa prestadora do serviço. Os cooperados da Unimed de Caxias do Sul, que soma 315 mil usuários, aprovaram por unanimidade o acordo de implantação da CBHPM em assembléia, no dia 29 de julho. Rondônia – No dia 1º de outubro, a Comissão Estadual aceitou a proposta da Sintero Saúde de reajustar o valor da consulta para R$ 33,60, sendo R$ 42,00 em caso de visita a apartamento, e implantar a CBHPM plena em fevereiro de 2005. As entidades médicas já fecharam acordos com Unimed, Unidas, Cassi e Ipam. Continuam as negociações com Geap, Astir e Ameron. Os médicos aguardam definição nacional quanto à Sul América e Bradesco. Roraima – Em 26 de outubro, a classe médica promoveu o Dia de Mobilização. Depois de visitar a Câmara Municipal de Boa Vista, além de rádios e televisões locais, os médicos realizaram assembléia geral para discutir o movimento pela implantação da CBHPM. Por decisão da assembléia, as empresas de medicina de grupo e as seguradoras terão 15 dias para se posicionar sobre a implantação da CBHPM. Na próxima assembléia, prevista para o dia 11 de novembro, serão avaliadas as respostas para decidir as estratégias do movimento. Também será exigido um posicionamento da Unidas. Os cooperados da Unimed, que concentra 70% do mercado em Roraima, devem realizar uma assembléia até o fim do ano para decidir sobre a implantação da CBHPM já em janeiro. Desde 1º de outubro, a cooperativa paga R$ 33,60 pela consulta (valor na banda mínima da CBHPM), mas os médicos exigem R$ 42,00 (CBHPM plena). Santa Catarina – Em assembléia no dia 18 de outubro, os médicos decidiram pelo retorno ao atendimento do plano Unisanta/Ipesc, com 192 mil usuários, já a partir do dia 19 de outubro, levando em conta dois aspectos peculiares à negociação realizada junto à operadora do plano: o término do contrato entre IPESC e Unisanta no dia 31 de dezembro, deixando pouco espaço de tempo para que seja viabilizado o reajuste nos valores dos procedimentos médicos realizados até a referida data; e a abertura criada para uma importante negociação junto ao governo do Estado para que a CBHPM passe a ser o referencial de pagamento do plano do Ipesc a partir de janeiro de 2005. A assembléia também ratificou a decisão do Conselho Superior de voltar a atender aos planos Agemed (12 mil usuários) e Unidas (110 mil usuários), após a apresentação de propostas de implantação da CBHPM. A Unidas, que representa 15 planos de autogestão no Estado, reajustará o valor da consulta para R$ 33,60 retroativo a 1º de outubro e adotará a CBHPM em janeiro de 2005 com redutor de 20% para honorários e procedimentos e de 30% para a UCO, com renegociação em outubro de 2005. A Agemed, empresa de atuação regional ligada à Abramge, reajustará o valor da consulta para R$ 33,60 retroativo a 1º de outubro e implantará os atos médicos contidos na CBHPM com redutor de 20% a partir de janeiro de 2005. Segundo o acordo, após essa implantação, será negociada a adoção da UCO. O atendimento está suspenso às seguradoras e às demais operadoras da Abramge desde 1º de outubro. Os cooperados da Unimed Florianópolis, a maior do Estado, em assembléia no dia 15 de setembro, decidiram implantar a CBHPM. São Paulo – Em assembléia no dia 21 de outubro, os médicos da capital decidiram voltar a atender os usuários da Sul América somente pelo sistema de reembolso, cobrando os valores da CBHPM. A seguradora tinha o atendimento normalizado desde 9 de setembro, data da assembléia anterior, quando solicitou uma trégua para negociar. O atendimento ao Bradesco, Unibanco AIG, Notre Dame, Porto Seguro, Marítima e AGF, suspenso desde 30 de julho, também continua por reembolso. As propostas do grupo Unidas e das empresas de medicina de grupo Intermédica, Amico, Samcil, Amesp, Medial e Blue Life foram rejeitadas. Avicena e Interclínicas não responderam às solicitações de negociação das entidades. Serão agendadas reuniões setoriais para discutir o descredenciamento coletivo com os médicos credenciados de cada uma das empresas de medicina de grupo. Médicos e pacientes podem esclarecer dúvidas pelo telefone (11) 3647-3587. Os médicos do ABC também rejeitaram a proposta conjunta das operadoras Medial, Amico, Interclínicas, Amesp, Blue Life e Samcil, e fizeram contrapropostas à Intermédica e à Notre Dame. Já a Clinicard reajustará para R$ 42,00 o valor da consulta a partir de novembro, solicitando prazo de três meses para a finalização dos estudos de implantação da CBHPM. Se a Unihosp não reajustar a consulta para R$ 25,00 e o CH para 0,30 no prazo de uma semana, será suspenso o atendimento por guia. O atendimento continua suspenso aos usuários de três empresas, e está em andamento o descredenciamento coletivo de outras 14. Os médicos da Baixada Santista, em assembléia no dia 7 de outubro, fecharam acordo com a Unidas. Em 1º de julho, teve início o atendimento por reembolso às seguradoras e o descredenciamento das operadoras Intermédica, Unimed Intrafederativa, Unimed Litoral Sul, Saúde Santista, Samcil e Golden Cross. A Unimed Santos decidiu adotar a CBHPM em 26 de abril, mas ainda estuda as formas de implantação. O movimento tem apoio dos cinco hospitais da região. Os médicos de Sorocaba decidiram passar a atender somente pelo sistema de reembolso aos usuários das seguradoras de saúde, cobrando os valores da CBHPM. As empresas de medicina de grupo que não encaminharem propostas concretas de implantação da CBHPM até o dia 9 de novembro sofrerão descredenciamento em massa. A proposta da Unidas foi rejeitada, mas continuam as negociações. A Unimed Sorocaba já reajustou o valor da consulta para R$ 33,60 desde 1º de outubro e assumiu o compromisso de implantar a CBHPM em janeiro de 2005, com banda a ser definida. Em Suzano, os médicos deram prazo até 25 de novembro para que as operadoras se posicionem, caso contrário poderão sofrer restrições no atendimento. A categoria organizará um dia de paralisação, em 17 de novembro, como alerta às empresas. Os três hospitais da região já manifestaram apoio ao movimento. Os médicos de Osasco decidiram manter o atendimento suspenso às seguradoras AGF, Cigna Saúde, Conseg, Marítima, Notre Dame, Porto Seguro e Unibanco AIG, e a outras 57 empresas de medicina de grupo. Em Mogi das Cruzes, Samedh e Siam são os alvos do movimento. A decisão da assembléia de 25 de outubro foi fazer a denúncia coletiva dos contratos com essas empresas, exigindo a adoção da CBHPM. Reunidos em assembléia no dia 26 de outubro, os médicos de Guarulhos decidiram voltar a suspender o atendimento à Golden Cross, que descumpriu acordo anteriormente firmado com a classe médica. Cerca de 60 operadoras sofrem suspensão do atendimento na cidade, além das seguradoras AGF e Notre Dame, cujos usuários são atendidos apenas pelo sistema de reembolso. Várias propostas de operadoras de medicina de grupo foram rejeitadas. A Porto Seguro está em negociação adiantada com os médicos. Acordos já foram firmados com Unidas, Unimed, Golden Plus e Care Plus. Próximas assembléias: Sorocaba (9/11); ABC (10/11); Osasco e Mogi das Cruzes (22/11); Suzano e Guarulhos (25/11); capital e São José dos Campos (30/11) e Indaiatuba (1º/12). Sergipe – Os dirigentes da Unidas e da Sociedade Médica de Sergipe, por meio da Comissão Estadual, fecharam acordo no dia 21 de outubro, implantando definitivamente a CBHPM no Estado, a partir de 1º de dezembro deste ano, com redutor de 20%. Nos meses de outubro e novembro, os procedimentos constantes do Acordo Sergipe, atualmente vigente, sofrerão um reajuste imediato de 20%. O valor da consulta continua R$ 33,60, que já vem sendo pago pela Unidas. O acordo foi assinado em 27 de outubro. No dia 9 de setembro, os médicos decidiram manter a suspensão do atendimento e o processo de descredenciamento em massa das empresas Sul América, Bradesco, Unibanco, AGF, Golden Cross, Norclínicas, Blue Life, Amil, Previna, Smile, Gama, Integral, Medservice, ABP, Medial, Hapvida, Polimed, Life Star e Capitania dos Portos, que não aceitaram a implantação da CBHPM. Unimed, Unidas, Plamed, Fusex, G. Barbosa Saúde, Cohidro, Deso e Emdagro já fecharam acordos com os médicos.

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