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Decoração de clínicas e hospitais pode melhorar recuperação Silvia Noronha A palavra “hospital” ainda traz à mente da maioria das pessoas um ambiente branco, frio e triste, em que nenhuma forma de vida pode florescer. Como buscar a cura num ambiente depressivo assim? Essa contradição vem motivando médicos, arquitetos e decoradores a fazer uma cirurgia plástica nos ambientes de cura. Sai o branco – símbolo de limpeza, mas também de solidão e vazio – e entram os tons pastéis, como azul e verde, entre outros matizes. Os especialistas dizem que, para cada área do corpo, há uma paleta de cores adequada. Tudo para que a mente, ativada pelas cores, possa ajudar o organismo a se recuperar. A arquiteta Cristiane Pepe, pós-graduada em arquitetura hospitalar, diz que a inserção de cores no ambiente médico começou pelas vestes dos profissionais de saúde. No jaleco impecavelmente branco, qualquer mancha de sangue destaca-se muito, assustando os pacientes. Para diminuir o impacto, os especialistas começaram a criar roupas em cores complementares ou análogas, que fazem um contraste mais suave com o vermelho do sangue. A cor complementar do vermelho é o verde, por isso a superposição de ambas num tecido não chama tanto a atenção. Além disso, o verde em tons claros tem o poder de acalmar, por isso é recomendado para locais de saúde. As cores não recomendadas, segundo a arquiteta, são o branco, o preto, o cinza e os tons terrosos. “Na verdade, o uso das cores busca refletir no nosso inconsciente”, explica Cristiane Pepe. Ela observa, no entanto, que a percepção das cores varia de acordo com a cultura. “Para nós, por exemplo, o preto passa uma sensação de luto, mas no Japão não é assim. Lá, a cor do luto é o branco”, diz. No Brasil, ela observa que a cor predileta é o azul, seguido do verde. Por isso, essas cores costumam agradar. Foram esses tons que a arquiteta utilizou na reforma de um consultório odontológico no Itaigara. Para acalmar os pacientes na sala do dentista, um tom calmo de verde-água. E para dar paciência a quem aguarda na sala de espera, o relaxante azul-hortênsia. No novo Centro de Diabetes do Hospital da Cidade, o trabalho foi ainda mais ousado. Além de usar as cores, a arquiteta colocou quadros com fotos da natureza e poemas com mensagem otimista nas paredes e até no teto dos apartamentos. “As pessoas ficam deitadas por muito tempo olhando um teto branco vazio. Então, nós colocamos frases no teto acompanhadas por um desenho bem humorado”, explica. A intervenção colorida chegou também no setor neo-natal, pintado de tons suaves de salmon, verde, azul e amarelo. A reforma ainda não terminou, mas a médica Rosana Pessoa, chefe do centro de tratamento neo-natal, já se anima em trabalhar rodeada de cores. “Acho que o lugar vai ficar mais alegre, o que é bom para as mães e para os funcionários”, opina. Da Assessoria de Imprensa do Cremepe. Com Informações do Correio da Bahia.

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