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Conselho Federal de Medicina

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Representantes das três entidades médicas nacionais – Conselho Federal de Medicina, Associação Médica Brasileira e Federação Nacional dos Médicos – participaram, na cidade de São Paulo, de um amplo movimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pela melhoria do atendimento à população. Nesta sexta-feira (29), após entrevista coletiva na sede da Associação Médica Brasileira (AMB), um número calculado entre 400 e 500 médicos e líderes de entidades representativas caminharam da até o prédio da Gazeta na Avenida Paulista. Caravanas de todo o estado de São Paulo trouxeram médicos para aderir ao movimento. Foram dois dias de atividades para chamar a atenção da sociedade e das autoridades para a situação do SUS e para a pauta de reivindicações defendida pelas entidades médicas: CBHPM no SUS, PSSC e carreira de Estado e salário mínimo profissional. Os presidentes das entidades mostraram-se firmes na defesa dessas reivindicações da categoria. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, compareceu aos eventos promovidos como parte das manifestações, o Fórum Sudeste em Defesa do Trabalho Médico no SUS e o Fórum Nacional em Defesa do Trabalho Médico no SUS. Na noite de abertura, dia 28, uma conferência do ministro sobre os 21 Anos do SUS contou com a participação dos presidentes das entidades médicas nacionais, Edson de Oliveira Andrade (CFM), José Luiz Gomes do Amaral (AMB) e Paulo de Argollo Mendes (Fenam). Na ocasião, o ministro reconheceu que os médicos estão trabalhando em condições precárias, acenou a proposta de uma carreira nacional para médicos – cujos moldes ainda serão definidos –, e anunciou a disposição do Ministério em estabelecer um canal de negociação com médicos. De acordo com o coordenador da Comissão Nacional Pró-SUS e representante do CFM, Geraldo Guedes, a expectativa é de que se estabeleça de fato uma mesa de negociação específica para tratar das reivindicações dos médicos junto ao Ministério da Saúde e aos demais gestores dos três níveis (federal, estadual e municipal). “Os médicos estão firmes e a manifestação pública foi um sinal claro dessa determinação, um sinal claro da disposição dos médicos em dar seguimento ao movimento por todo o país. E caso nossos pleitos não sejam atendidos existe uma disposição de uma paralisação nacional dos médicos no serviço público, resguardados o atendimento em escala mínima e os serviços de urgência e emergência”, disse. O Conselho Federal de Medicina foi representado também pelos conselheiros Roberto d’Avila, Clóvis Constantino, José Vinagre, Rafael Dias Marques Nogueira, Henrique Batista, Frederico Henrique de Melo, Roberto Tenório, Aloísio Tibiriçá, Abdon Murad, Edilma de Albuquerque Lins Barbosa, Ricardo Baptista, Claudio Franzen. Compareceram também lideranças de várias entidades paulistas, e presidentes de diversos conselhos regionais, sindicatos e associações.

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