
Os dados chamaram atenção não só da população e frequentadores do Posto 4 da Praia de Copacabana, mas também da imprensa nacional. Em entrevista com a Agência Brasil, o integrante da Comissão de Ações Sociais do CFM, Ricardo Paiva, disse que uma das reivindicações das entidades é para que o cadastro nacional de desaparecimentos realmente funcione. (acesse aqui a reportagem completa) Já o jornal Estado de Minas destacou que uma das reivindicações das entidades médicas é para que todos os boletins de ocorrência com registro de desaparecimento de crianças e adolescentes sejam notificados obrigatoriamente ao Ministério da Justiça. (acesse aqui a reportagem completa)
Os médicos divulgaram informações de como evitar um desaparecimento de criança e adolescente. Foram repassados ainda alertas sobre medidas que contribuem para a prevenção ao problema. “Existe a Lei da Busca Imediata [Lei nº11.259/2005] que nem a polícia sabe que existe. Não precisa esperar 48 horas, é para começar a busca na hora [em que for notificado o desaparecimento de criança ou de adolescente]. Esse tema é doloroso, mas existem recomendações de como evitar e de como proceder se ocorrer o desaparecimento”, explicou Paiva.
Alerta – Durante o ato, a Comissão de Ações Sociais do CFM chamou atenção para números alarmantes: em 2016 o estado do Rio de Janeiro registrou 5.904 desaparecimentos de pessoas. Destes, estima-se que 75% são do sexo masculino e cerca de 20% são menores de 18 anos, segundo dados do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos do Ministério Público do RJ.

A atividade contou também com o apoio também da Sociedade de Pediatria do Rio de Janeiro (Soperj) e da Associação Médica do Estado do Rio de Janeiro (Somerj), além da Fundação para Infância e Adolescência, vinculada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Social do Estado do Rio de Janeiro.