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Cirurgião que fez descoberta na Capela Sistina proferiu palestra no CRM-PR para mais de 50 pessoas. Na foto, o autor da obra “A Arte Secreta de Michelangelo – uma lição de anatomia na Capela Sistina”, Gilson Barreto. A Capela Sistina, no Vaticano, é mundialmente conhecida pelos seus afrescos. O teto, pintado por Michelangelo e famoso pela cena da criação de Adão, escondeu durante quase 500 anos uma verdadeira lição de anatomia, descoberta pelo cirurgião Gilson Barreto. O cirurgião Gilson Barreto esteve em Curitiba proferindo palestra sobre o livro “A Arte Secreta de Michelangelo – uma lição de anatomia na Capela Sistina”, resultado da pesquisa sobre os afrescos da capela, que durou cerca de um ano e meio e contou com a parceria de Marcelo Ganzarolli de Oliveira. A palestra contou com a participação de mais de 50 pessoas, entre elas médicos, artistas, estudantes, jovens e interessados no assunto. O evento ocorreu no dia 27 de agosto, no auditório da sede do Conselho Regional de Medicina do Paraná. Na ocasião, o médico falou sobre o processo da pesquisa e a descoberta do sistema de códigos utilizado pelo artista italiano para indicar as peças anatômicas em suas obras. Ele e Marcelo identificaram essas peças em 32 cenas do teto da Capela Sistina e duas esculturas. O livro, que já pode ser encontrado nas livrarias nacionais, tem lançamento previsto para outubro no exterior, durante a feira de livros de Frankfurt, na Alemanha. Correlata: Gilson Barreto é formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, onde se especializou em cirurgia. Atualmente, é o coordenador do Serviço de Cirurgia do Hospital Municipal de Paulínia, em São Paulo. Aficionado pelas artes plásticas, ele pratica pintura como hobby. Marcelo Ganzarolli de Oliveira é professor livre-docente do Instituto de Química da Unicamp, onde se graduou e obteve os títulos de Mestre em Química e Doutor em Ciências. Ele realizou seu pós-doutorado na Universidade de Southampton, na Inglaterra. No período de 1508 a 1512, Michelangelo Buonarroti pintou o teto da Capela Sistina, no Vaticano. Quase 500 anos depois, coube ao cirurgião brasileiro Gilson Barreto decifrar o código secreto de uma verdadeira lição de anatomia humana que o famoso artista deixou em suas pinturas e esculturas. A descoberta deu origem ao livro “A arte secreta de Michelangelo”, recém-lançado no País e de grande repercussão no meio médico e das artes. Na pesquisa, que durou cerca de um ano e meio, Gilson Barreto – coordenador do serviço de cirurgia do Hospital de Paulínia (SP) – contou com a parceria do Prof. Marcelo Ganzarolli de Oliveira, do Instituto de Química da Unicamp. O médico estará em Curitiba, na sexta-feira (27/08), para proferir palestra na “Casa do Médico”, a sede do Conselho Regional de Medicina do Paraná inserida no roteiro científico e cultural da cidade. A apresentação terá início às 20h, com entrada franca, sendo dirigida especialmente a médicos, estudantes, demais profissionais de saúde e amantes das artes. Imagens das obras de Michelangelo, registradas durante a pesquisa nos afrescos da Capela Sistina, ajudam a enriquecer o conteúdo da palestra, que será sucedida de conversa informal. A descoberta Aficionado das artes e cirurgião com profundos conhecimentos em anatomia, Gilson Barreto conta que conheceu a Capela Sistina em 1989 e percebeu o arco aórtico e a escápula (osso do ombro) em duas cenas. Só que, na época, diz ter deduzido fonte de inspiração do autor e não que estivesse reproduzindo as imagens. No ano seguinte, conta que um neurologista americano escreveu artigo sobre a imagem “A criação de Adão”, na qual o Criador estaria inserido num corte sagital do cérebro. Por acreditar nisso, o médico usou a imagem durante 10 anos como professor. “Se isso é um cérebro, será que não existem outras partes”, refletiu no começo do ano passado, como passo para a pesquisa. Na busca a peças anatômicas nas imagens, relata o cirurgião ter descobertos “umas cinco ou seis”. Na seqüência, diz ter detectado um código iconográfico em todas as cenas. Sobre Michelangelo, observa que além de pintor, escultor e poeta, também se dedicou à dissecação de cadáveres, sendo um dos mais famosos anatomistas de seu tempo. “Ele tinha adoração pelo corpo humano. Acreditamos que, se Deus fez o homem à sua semelhança, a anatomia é a coisa mais próxima de Deus que existe. Creio que ele fez a obra pelo amor ao corpo, a Deus e pelo prazer de fazer um trabalho tão complexo”, avalia o médico-autor. O livro foi editado ARX e tem 230 páginas, ricamente ilustrado em papel couchê, com as fotos do teto de Sistina e de peças anatômicas, com apresentação das correlações encontradas.

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