A saúde indígena exige atenção especial. Normalmente essas populações vivem em áreas de difícil acesso, como a Floresta Amazônica. A grande diversidade cultural e lingüística é um desafio para a promoção das ações de saúde. Com respeito às necessidades dos índios e à diversidade cultural, o Ministério da Saúde está implementando uma série de ações para a melhoria da saúde dessas populações. Essas ações incluem a implantação do Programa Nacional de DST/Aids nos 34 Distritos Sanitários Indígenas, o combate à mortalidade materno-infantil e a humanização do atendimento aos índios. A Aids e as doenças sexualmente transmissíveis (DST) são uma das maiores ameaças à saúde da população indígena brasileira. Dentro do contexto de estímulo à promoção do bem-estar dessas comunidades, o Programa Nacional de DST/Aids, do Ministério da Saúde, e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) – órgão federal vinculado ao ministério e responsável pela saúde indígena – firmaram parceria para levar ações de prevenção e tratamento em Aids e doenças sexualmente transmissíveis aos distritos sanitários indígenas. Esses distritos são divisões das áreas indígenas para atenção à saúde. O Projeto de Implantação do Programa de DST/Aids em áreas indígenas conta com cerca de R$ 16 milhões para os próximos três anos. Desse total, R$ 6 milhões vêm do Programa de DST/Aids e R$ 10 milhões, da Funasa. O projeto é resultado de um processo de discussão realizado em 2003. As conversas envolveram lideranças indígenas, coordenações estaduais e municipais de DST/Aids, organizações não-governamentais (ONGs) e representantes da Funasa e dos programas do Governo Federal de DST/Aids e de Hepatites. Fonte: Agência Saúde
Áreas indígenas terão ações regulares de prevenção e tratamento de DST e Aids
16/11/2004 | 02:00