Após uma semana de paralisação, os médicos da rede municipal do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife,estiveram reunidos em Assembléia Geral, na tarde desta terça-feira (13), no auditório do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), com o objetivo de avaliar o movimento e decidir os novos rumos do movimento. Estiveram presentes os presidente do Simepe, Antônio Jordão, do Cremepe, André Longo, além do advogado do sindicato, Mauro Feitosa, esclarecendo aos médicos sobre a legalidade do movimento e das paralisações. Vale lembrar que a Secretaria de Saúde do Cabo descontou os dias paralisados, decididos em assembléia geral, o que desagradou bastante toda a categoria. “Estamos dentro de um movimento legitimado e apoiado por todos os profissionais” destacou o diretor de base do Simepe, Mauro Araújo. De acordo com o presidente do Cremepe, André Longo, a categoria precisa estar unida e mobilizada em busca da vitória. “Nós estamos acompanhado o movimento e iremos juntos conseguir resolver. É importante convencer nossos colegas unir forças e levar o movimento até o fim, todos, PSF, diaristas e plantonistas”, destacou. O presidente do Simepe, Antonio Jordão, ressaltou a importância da luta ser unificada e não isolada, e por isto, a presença de todos nas paralisação, mobilizações e assembléia, é indispensável para fortalecer o movimento. Os médicos do Cabo de Santo Agostinho, aprovaram por unanimidade a continuidade das paralisações, até que toda a categoria seja contemplada. Serão dois dias de paralisações, sexta-feira (16/10) e segunda-feira (19/10), estarão suspensos os serviços do PSF, ambulatórios e o plantão funcionará com apenas 30% do seu quadro de funcionários. Logo no primeiro dia da paralisação, será feita uma mobilização com a categoria e os usuários, com a concentração próxima a Unidade de Saúde Manoel Gomes, às 9h. A próxima assembléia foi marcada para segunda-feira (19/10), às 16h. no auditório do Simepe. INVASÃO E AMEAÇAS Durante a assembléia, foi denunciado que, no último sábado, dia 11/10, o Serviço Móvel de Urgência (Samu) do Cabo de Santo Agostinho foi invadido duas vezes. A primeira foi às 5h da manhã, quando três indivíduos entraram à força na unidade e se dirigiram até aos quartos dos técnicos e deram inicio a um ato de vandalismo, chutando e esmurrando as portas. Um dos indivíduos chegou a ameaçar os médicos, “é melhor vocês irem atender a vítima agora”, disse. De acordo com o médico do Samu, Alípio Agra, que estava de plantão, a ocorrência não havia chegado ainda na unidade, porém foi confirmado pela Central Recife, que um caso havia sido registrado, mas não haviam informado o local. Quando as informações já estavam esclarecidas e a equipe já estava de saída na ambulância, 16 pessoas em oito motos novamente invadiram o Samu, entre eles cinco estavam portando arma de fogo. E antes que eles tentassem algo com a equipe, o médico se prontificou e anunciou que já estavam se dirigindo ao local do acidente e foram seguindo as oito motos. A vítima foi atendida pelos médicos e encaminhada ao Hospital da Restauração/Recife. Desde o último sábado (10/10), por motivo de insegurança, o Samu está sem médicos. A equipe só irá retornar ao local, quando estiver em condições de trabalhar com segurança. Uma carta assinada por todos os médicos relatando o fato, foi encaminhado ao Cremepe, Ministério Público de Pernambuco e Secretaria de Saúde do Cabo. Uma reunião será agendada, entre o coordenador do Samu e os médicos para se definir os critérios mínimos de segurança no local. Fonte: Cremepe

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