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RIO – Dos cerca de 220 mil novos casos de câncer que acometeram as mulheres brasileiras ao longo de 2003, 20% corresponderam ao câncer de mama, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). A cada ano, mais de 40 mil mulheres no Brasil desenvolvem esse tipo de câncer e o número de mortes em decorrência da doença deve superar a casa dos nove mil. Mas há uma nova esperança para as portadoras de câncer de mama em estágio mais avançado, classificado pelos médicos como metastático: a administração conjunta dos quimioterápicos Gemzar(gencitabina) e paclitaxel. A indicação do uso combinado dessas duas drogas acaba de ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA – apenas cinco meses após a liberação do FDA, órgão regulador de medicamentos e alimentos nos Estados Unidos. Essa passa a ser agora, também no Brasil, uma opção de primeira linha para o tratamento do câncer de mama avançado. Um grande estudo com mais de 550 mil mulheres portadoras de câncer de mama avançado, feito em 98 centros de excelência de 19 países, incluindo o Brasil, concluiu que as pacientes que receberam a associação de Gemzar e paclitaxel tiveram maior controle da doença, com melhores taxas de resposta (40%), em comparação com as que fizeram uso somente do paclitaxel (22%). A redução do risco de progressão do câncer foi de 35% no grupo que recebeu a combinação dos dois quimioterápicos, com risco de morte 22% menor, após 18 meses do início do tratamento. Um dos precursores nos estudos clínicos com a combinação dos dois quimioterápicos foi o oncologista André Murad, da Universidade Federal de Minas Gerais, que afirma que “a combinação do Gemzar e paclitaxel‚ ativa no tratamento do câncer de mama, é superior ao uso de apenas uma das drogas isoladamente, com baixa toxicidade e melhor eficácia”. Fonte: JB Online

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