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A Agência Nacional de Saúde (ANS) divulgou, ontem, que vai intervir na gerência da operadora de saúde Admed. A resolução deve ser publicada hoje no Diário Oficial da União. Com a medida, será nomeado um funcionário da ANS para assumir o cargo de diretor fiscal da operadora, que fará um levantamento da situação financeira da empresa. Para os 60 mil usuários da Admed, a mudança não terá nenhum efeito prático. Mesmo com as informações fornecidas pela assessoria de Imprensa da ANS, a Admed garantiu, em um fax enviado para a redação do JC, que, até a noite de ontem, não tinha recebido nenhum comunicado oficial da agência. “Os contatos da Admed com a ANS têm sido diários e, até agora, não existe, por parte da agência, qualquer posicionamento oficial que tenha sido comunicado à empresa com relação a alguma ação de direcionamento fiscal”, informa o fax. A operadora também garante a continuidade do atendimento médico e hospitalar dos segurados do plano. Segundo ela, 85% (dado da ANS) das empresas que passaram pela direção fiscal saíram do processo fortalecidas. Para o Sindicato dos Médicos de Pernambuco, a “intervenção branca” da ANS deve servir para a Admed negociar suas dívidas com os prestadores de serviço. “Já tínhamos solicitado a medida há três semanas. Boa parte dos médicos que atendiam pelo plano já se descredenciou por conta da falta de pagamento”, explica o presidente do sindicato, André Longo. Comissão arbitral pode ser criada para definir os reajustes Na próxima terça-feira, será votado na Assembléia Legislativa o Projeto de Lei Ordinária nº 529/2004 que muda a relação entre seguradoras e profissionais de saúde, no que diz respeito a reajustes na tabela de valores pagos por procedimento. A lei, de autoria coletiva dos membros da Comissão de Saúde, cria um sistema de arbitramento para resolver impasses entre os planos de saúde e os médicos. A idéia é criar uma espécie de data-base para os profissionais, com gatilhos automáticos anuais a partir de 1º de julho. Seguradores e profissionais terão 30 dias para discutir o reajuste. Caso não haja entendimento, entrará no jogo a Comissão Arbitral, formada por dois representantes indicados por cada segmento, além de sete outros membros de órgãos públicos, conselhos e entidades governamentais. Da Assessoria de Imprensa do Cremepe. Com Informações do Jornal do Commercio.

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