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A Associação Médica Brasileira, AMB, encaminhou ao ministro da Educação, Tarso Genro, carta, solicitando a suspensão da abertura de três cursos de medicina em São Paulo. Leia a íntegra do documento: Ao Ministério da Educação Ilmo Sr. Ministro Tarso Genro, A Associação Médica Brasileira parabeniza V.Sª pela decisão de suspender temporariamente a abertura de novos cursos de Direito, o que demostra a integridade e a preocupação deste Ministério com a qualidade da formação acadêmica dos futuros advogados. Com idêntica preocupação e semelhante objetivo, solicitamos a V.Sª a suspensão imediata da distribuição de processos para a abertura de três novos cursos de Medicina na cidade de São Paulo – UNIFMU, UNIP e ANHEMBI/MORUMBI – os quais encontram-se em trâmite no Conselho Nacional de Educação, conforme informação recebida por esta entidade. Estranhamos a instalação dos processos para os referidos cursos, pois, de acordo com a Resolução nº 336, publicada no Diário Oficial da União em 15 de janeiro de 2004, o Conselho Nacional de Saúde entendeu por bem prorrogar por mais 60 dias a suspensão total de novos cursos universitários na área da saúde, decisão corroborada pelo Ministério da Saúde que anteriormente havia estipulado o prazo de 180 dias. Defendemos ainda, em se mantendo a continuidade dos processos, que seja programado um rodízio de conselheiros para uma legítima avaliação, como forma de garantir total transparência ao Conselho Nacional de Educação em futuras decisões. A Associação Médica Brasileira e as demais entidades médicas nacionais entendem que não existe necessidade social para que seja autorizada a abertura de novas escolas médicas no país. Somos contra o que chamamos de “atentado à saúde da população”, pois o número excessivo de médicos formados anualmente – mais de 10 mil – com educação deficiente, se configura num real perigo para a sociedade. Diante destes fatos, relevantes para a toda a sociedade brasileira, a AMB entende que esses processos deveriam ser suspensos por, no mínimo, 10 anos, conforme propõe o Projeto de Lei 65/03, do deputado Arlindo Chinaglia. Além disso, defendemos que nesse período seja realizada urgentemente uma avaliação detalhada dos cursos de Medicina em funcionamento, pois, atualmente, muitos médicos não se formam com a competência mínima e necessária para atender a saúde da população e defender o seu bem mais precioso que é a vida. Atenciosamente, Dr. Eleuses Vieira de Paiva – Presidente AMB FONTE: AMB

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