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A Fundação Centro de Controle de Oncologia (FCECON), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Susam), vai coordenar uma ação integrada entre parceiros para arrecadação de alimentos não perecíveis, que serão trocados por “cigarros” entre as famílias amazonenses de baixa renda neste dia 31 de Maio, Dia Mundial Sem Tabaco. Estão sendo cadastrados “ Postos de Coleta de Alimentos não Perecíveis” em escolas públicas e privadas, estabelecimentos comerciais, instituições de saúde etc, informa a Coordenadoria dos Programas de Prevenção e Controle de Câncer (Cooprevcc) da FCecon, que é a instituição responsável pela Coordenação Estadual do Programa Nacional de Controle do Tabagismo e Outros Fatores de Risco de Câncer). O Dia Mundial Sem Tabaco foi criado pelos estados membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1987 para atrair a atenção do mundo sobre a epidemia do tabagismo e sobre as doenças e mortes evitáveis a ele relacionadas. Em 1988, a Assembléia Mundial de Saúde aprovou a resolução determinando que a celebração do Dia Mundial sem Tabaco acontecesse, a cada ano, no dia 31 de maio. Desde 1989, o Brasil se engaja nessa ação articulada pela OMS. O Ministério da Saúde, através do Instituto Nacional de Câncer e em parceria com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde já atuantes no Programa Nacional de Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco de Câncer, articula nacionalmente as comemorações dessa campanha. A associação do tabagismo com doenças crônicas graves e fatais e a expansão do consumo cada vez maior em países em desenvolvimento tem preocupado setores ligados à saúde e ao desenvolvimento, em todo o mundo. Como a saúde é um tema central para o desenvolvimento e combate a pobreza, essas entidades recomendam que nas ações para a redução da pobreza e para promoção do desenvolvimento sustentável, os governos dirijam seus esforços ao controle de doenças que afetam de forma mais intensa as classes sociais menos favorecidas, como a malária, a tuberculose, a infecção pelo vírus HIV, condições ligadas à saúde reprodutiva e doenças não transmissíveis, principalmente as associadas ao consumo de tabaco. Dados da OMS dão conta da existência de 1,3 bilhões de fumantes, dos quais 80% vivem em países em desenvolvimento, e dos 100.000 jovens que começam a fumar a cada dia, 80% são de países em desenvolvimento. Na maioria dos países existe uma correlação entre tabagismo, baixa renda e baixo nível de escolaridade. No Brasil, entre os grupos de indivíduos com baixo nível de escolaridade essa probabilidade é cinco vezes maior. Dados mostram ainda que 80% das pessoas que consomem tabaco apresentam algum grau de dependência química da nicotina. Nesse contexto, é importante reconhecer que a dependência do tabaco faz com que muitos chefes de famílias de baixa renda desviem para a compra de cigarros, o dinheiro que deveria estar destinando para alimentação, lazer, ou mesmo para a preservação da sua saúde e de sua família. Além disso, em muitos países, incluindo o Brasil, o cigarro é muito mais acessível economicamente do que alimentos. Fonte: Susam e Ministério da Saúde

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