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Desde o início do mês, o Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais publicou, em seu site, alerta contra falsas promessas de trabalho. De acordo com a entidade, um dos golpes mais recentes envolve ofertas tentadoras para médicos que estão buscando uma boa oportunidade de inserção no mercado de trabalho. O primeiro passo da armadilha é o telefonema de um representante de uma suposta empresa de recursos humanos que oferece vagas, para médicos, em grandes empresas como as da área de metalurgia, na grande Belo Horizonte. Depois de pedir o currículo do profissional, comunicam ao interessado à vaga que um headhunter (caça-talentos) avaliou suas qualificações, selecionando-o para um teste psicológico. Para deixar a história ainda mais complicada, a entrevista é marcada em uma cidade localizada em outro Estado e, para isso, o médico tem de se deslocar a fim de fazer a avaliação, arcando com as despesas da viagem. Chegando à suposta sede da empresa, o candidato é submetido a uma entrevista com um gerente de recursos humanos. Este dá garantia de uma vaga para o selecionado desde que o médico pague, antes, despesas extras, como os honorários do headhunter. O valor pedido supera R$ 600,00, que podem ser divididos em quatro parcelas e descontados no cartão de crédito. Após todo esse processo, seguido de insistentes telefonemas e cobranças para assumir a vaga, o emprego nunca surge. Para evitar armadilhas como essas, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) faz um alerta aos médicos. “Ao ser procurado para uma oferta de trabalho, é sempre importante buscar o máximo de dados sobre a empresa nas juntas comerciais e no cadastro de reclamações do Procon”, ressalta Luciana Dantas, advogada do órgão. Ela afirma que o interessado deve exigir um contrato de prestação de serviços para avaliação minuciosa. Este deve indicar claramente seu objetivo, isto é, se garante ou não a vaga de emprego. Caso o acordo não seja cumprido, deve haver rescisão imediata. Os profissionais que foram vítimas de falsas promessas de trabalho como essa precisam formalizar a reclamação por escrito à empresa, por meio de carta com aviso de recebimento. Se não houver solução amigável ou não for possível estabelecer um contato, os lesados devem ingressar com ação judicial, que pode ser proposta ao Juizado Especial ou ao Ministério Público Estadual. Outras informações podem ser obtidas com o Idec pelo telefone (11) 3874-2152 ou pela internet, em www.idec.org.br. Fonte: CRM-MG

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