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O número de vítimas da Aids por ano é o equivalente a uma vez e meia a população do Distrito Federal. Segundo o coordenador das Nações Unidas no Brasil, Carlos Lopes, em entrevista coletiva para divulgação do Boletim Epidemiológico Mundial 2004, “apenas seis bilhões de dólares são destinados ao combate a esta epidemia, no mundo”. O relatório é elaborado anualmente pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids). Carlos Lopes avalia que seria necessário um investimento mundial de aproximadamente US$ 14 bilhões. “Sabemos que, na guerra do Iraque, isso é o que se gasta em menos de uma semana”, disse Carlos Lopes. “Isso dá uma idéia de como há uma desproporção em relação a diferentes tipos de guerra. Essa é uma guerra mundial que nós temos que fazer contra a epidemia, e os recursos são, de fato, muito escassos”. De acordo com o boletim do Unaids, o gasto global com Aids triplicou desde 2001, passando de US$ 2,1 bilhões, em 2001, para US$ 6,1 bilhões, este ano. Em 2004, foram registrados quase 5 milhões de novos casos e 3 milhões de mortes em conseqüência do HIV. Carlos Lopes elogiou a experiência brasileira no combate à epidemia. “O Brasil é um exemplo de acesso universal ao tratamento da aids e tem sido reconhecido como um campeão entre os países em desenvolvimento”, comentou. O boletim revela que a oferta de tratamento e medicamentos na rede pública tem contribuído para aumentar expectativa de vida dos portadores do HIV. Em 1995, a sobrevida era de apenas um ano e meio, e passou, no ano seguinte, para cerca de cinco anos. A iniciativa do Brasil de garantir o teste de aids para todas as gestantes, pelo sistema público de saúde também é citada como exemplo positivo. O coordenador do Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde, Pedro Chequer, disse que, na faixa etária entre 15 a 19 anos, o número de casos em mulheres é maior do que em homens. “É fundamental que a mulher passe a se ‘empoderar’ cada vez mais, a partir do acesso à educação, para construir sua própria defesa em relação à aids”. Para 2005, Chequer disse que o programa pretende fazer novas parcerias com a sociedade civil, estados e municípios para fazer com que “as ações de prevenção sejam incorporados ao sistema de saúde de forma sustentável”. Fonte: Agência BRasil – Radiobrás

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