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A abordagem trazida pelos cuidados paliativos muda a percepção da morte e da vida entre pacientes e familiares. Vera Lúcia Aureliano Santos se reveza com os quatro irmãos na missão de acompanhar a mãe, dona Josefa, no Hospital de Apoio de Brasília. Durante os períodos de internação, a paciente e sua família foram informados pela equipe de profissionais da unidade sobre tudo o que estava ocorrendo. “É a segunda vez que estamos aqui. A primeira internação durou pouco mais de um mês. Houve melhora e ela recebeu alta. Vivemos em casa, em família, por dois meses, e agora estamos de volta. Conhecemos os limites e somos respeitados”, disse Vera Lúcia durante o banho de sol da mãe na Praça das Rosas do hospital. “Os procedimentos aqui adotados são os melhores”, avalia. O depoimento é apenas um entre vários. Casos assim mostram a importância de se discutir o reconhecimento da medicina paliativa como área de atuação. A proposta deverá ser tratada durante o I Fórum de Atualização dos Programas de Formação de Especialistas, previsto para setembro. “A Comissão Mista de Especialidades (organizadora do encontro) entende que essa área de atuação é necessária. Queremos ouvir as sociedades médicas para verificar quais delas têm interesse em incorporá-la”, afirma Carlos Vital. “O desafio do Brasil, hoje, é formar profissionais que saibam fazer cuidados paliativos. Eles precisam identificar bem a terminalidade e conduzir o caso, sem apressar a morte do doente”, acrescenta Maria Goretti.

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