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Começa na próxima quinta-feira (dia 10), no Royal Palm Plaza Hotel, em Campinas, rigoroso e aguardado exame promovido pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT.

No total, 586 médicos que terminaram os três anos de Residência se candidatam a conseguir o valorizado título de Ortopedista, que será concedido aos aprovados no exame. Este exame consta de várias provas;  prova escrita, com 100 perguntas, prova oral para a qual foram selecionados 340 examinadores e 89 observadores e provas de exame físico e de habilidades, a serem realizadas com o concurso de 35 soldados do Exército Brasileiro, que desempenharão o papel de pacientes a serem examinados pelos futuros ortopedistas.     

O presidente da Comissão de Ensino e Treinamento da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, André Pedrinelli, reconhece que o exame é muito rigoroso, mas argumenta que a SBOT tem a responsabilidade de conceder o título de Ortopedista apenas a profissionais devidamente qualificados e capacitados na especialidade, que é uma das que evolui mais rapidamente no mundo. Tanto é assim, que mesmo os médicos mais experientes passam obrigatoriamente pelos programas de educação continuada, para dominar o estado da arte.

Pedrinelli diz que geralmente 80% dos candidatos são aprovados, uma vez que conhecendo o rigor do exame, os médicos se apresentam muito bem preparados e, uma vez aprovados, o resultado será divulgado na segunda-feira, dia 14. Ele lembra, porém, que mesmo se aprovados 500 novos ortopedistas, serão ainda insuficientes para a necessidade brasileira, pois há em torno de 10.000 especialistas filiados à SBOT e o Brasil precisa de número maior.

Segundo o médico, os acidentes de trânsito, com motocicletas, principalmente, e o envelhecimento da população, com muito mais pessoas chegando à idade em que ocorrem fraturas em decorrência da osteoporose, aumentam constantemente a demanda pelos especialistas. Eles precisam ser altamente capacitados, porém, diz ele, pois há necessidade de um atendimento rápido, de um diagnóstico preciso e de um tratamento adequado para impedir que um paciente fique incapacitado, o que representaria custos muito altos para sua família e para a própria sociedade.

Essa responsabilidade explica porque um dos baluartes da SBOT é a educação e treinamentos contínuos, para os quais a Residência é um fator muito importante, balizando o conteúdo programático, treinando os preceptores e trabalhando juntamente com o Ministério da Educação pois, segundo o presidente da Comissão de Ensino e Treinamento, a Medicina mais barata é a medicina bem feita e ela deve estar a cargo de profissionais altamente capacitados.


Fonte: SBOT

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