É ainda comum a associação do termo “cuidados paliativos” ao “nada mais se poder fazer por um paciente”, o que gera, em profissionais e familiares, um preconceito que impede a discussão do que se deve e pode fazer por pacientes de longa internação. A correta interpretação de “cuidados paliativos” prevê a atenção e a melhora da qualidade de vida da família e do paciente em qualquer momento da doença e não somente nos momentos finais da vida. Por esse motivo, o Simpósio Internacional em Cuidados Paliativos, organizado pelo IEP – Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa, no próximo dia 12 de junho, promoverá uma discussão da prática real nos hospitais brasileiros. O Simpósio abordará aspectos teóricos e práticos sobre como o profissional pode cuidar da dor total, que abrange além de sua dimensão física, a dimensão psíquica, a social e a espiritual. No evento, serão apresentadas estratégias de um cuidado amplo, que não reduz o ser humano à sua dimensão biológica. Para isto, o Simpósio trará palestras e discussões promovidas por profissionais com as mais diversas formações. Assim, médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, assistentes sociais, profissionais de hotelaria, de terapias integrativas e voluntários apresentarão sua experiência com este tipo de cuidado. Uma das coordenadoras do Simpósio, a enfermeira Valéria Del Ponte, da Equipe de Cuidados Paliativos do Hospital Sírio-Libanês, comenta que “a comunicação é um dos fatores-chave para qualquer equipe de cuidados paliativos, seja com o paciente, com a família ou entre equipes, mas a mais relevante ainda é a comunicação com a família”. De acordo com Valéria, conhecer o paciente ajuda a equipe a levar a família ao entendimento da situação e principalmente, dar o direito a que participem das decisões. Outro assunto em alta, abordado no Simpósio, são os aspectos legais, previstos pelo novo Código de Ética Médica. As discussões sobre eutanásia (antecipação da morte), ortotanásia (processo natural que leva à morte, monitorado para evitar o desconforto nos momentos finais) e distanásia (prolongamento da vida de forma artificial) serão levantadas, deixando mais claro qual é o limite que separa essas práticas. O Simpósio prevê, ainda, as discussões acerca da fisiologia do paciente terminal e os mecanismos para que a família entenda como atos simples como comer, hidratar e outros podem gerar mais desconforto ao doente. Como convidados especiais, o evento trará Marcos Montagnini, da Universidade de Michigan – hospital pioneiro em cuidados paliativos, a partir do tratamento de pacientes e veteranos de guerra – o juiz José Henrique Rodrigues Torres, professor de Direito Penal da Pontifícia Universidade Católica de campinas (PUCCAMP) e o prof. Franklin Santana, da disciplina de Tanatologia (educação para a morte) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). A última sessão, com o dr. Ricardo Tapajós, também da FMUSP, abordará como os cuidados paliativos foram trabalhados, historicamente, através da arte. Para acessar a programação do Simpósio clique aqui. Fonte: Hospital Sírio Libanês Serviço: Simpósio Internacional em Cuidados Paliativos Coordenação: Daniel Neves Forte, Vladimir Ribeiro Pizzo e Valéria Delponte Data: 12 de junho de 2010 Local: IEP – Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa Rua Cel. Nicolau dos Santos, 69 – São Paulo Inscrições: www.hospitalsiriolibanes.org.br/iep

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