“A Medicina compete com o Sr. Google e com a mídia”, enfatizou Júlio Rufino Torres, membro da Comissão Nacional de Revisão do Código de Ética Médica, durante debate sobre tecnologia x relação médico paciente – publicidade excessiva. A palestra faz parte da programação da III Conferência Nacional de Ética Médica, sediada em Brasília. Júlio Rufino explicou que, com o avanço da tecnologia, os pacientes ficaram mais instruídos e autônomos. Segundo o ortopedista, a mídia também influencia neste processo. “O paciente chega ao consultório dizendo que quer fazer o tratamento que está na moda ou que tem boa repercussão na imprensa. Nós sabemos que muitas vezes não é a melhor técnica ou a técnica adequada àquela situação”, conta. A palestra do mestre e doutor em Direito e desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná, Miguel Kfouri Neto, tratou das relações entre a atividade profissional do médico e o Código de Defesa do Consumidor. Segundo Kfouri Neto, equivocadamente, muitos pensam que o Código de Defesa do Consumidor se aplica ao serviço prestado por um profissional médico. “O médico não tem obrigação de acertar 100% dos fatos e obter um resultado excelente. Existem fatores externos que comprometem o seu trabalho, como fatores congênitos, orgânicos”, salientou. A responsabilidade do médico é subjetiva, tem que se provar imperícia, imprudência ou negligência. O caso da cirurgia plástica é diferente. Ela vincula o médico a obrigação de um resultado. “Existe uma presunção de culpa. Aqui ele tem uma obrigação de obter um resultado satisfatório”, lembrou. O Painel Medicina, Comércio e Publicidade foi presidido pelo presidente da Associação Médica Brasileira, José Luiz Gomes do Amaral, e moderada pelo vice-corregedor do CFM, José Fernando Maia Vinagre.

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