Desde a noite da última segunda-feira, médicos da rede estadual de saúde estão trabalhando em estado de greve. A decisão foi tomada durante assembléia geral da categoria, realizada na sede do Conselho Regional de Medicina do Ceará (Cremec-CE), onde cerca de 100 profissionais estiveram presentes. As negociações entre médicos e governo do Estado foram iniciadas no fim de julho deste ano. A categoria mostra insatisfação e revolta com o salário base de R$ 679,15 e as gratificações incidindo sobre este valor. A principal reivindicação dos profissionais é um salário base de R$ 2.490. A titular da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), Silvana Parente, acredita que o governo e a categoria vão conseguir chegar a um denominador comum antes de uma possível paralisação, mas que não haverá negociação caso seja deflagrada uma greve pelos médicos. ”As negociações estão avançando, mas essas questões não são resolvidas da noite para o dia”, ressalta. “Entendemos que a situação financeira dos estados nordestinos é difícil, mas com esse salário base e já contando as gratificações, os médicos recebem, em média, R$ 1.300. É muito pouco”, argumentou Tarcísio Dias, presidente do Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará (Simec-CE). Ele fez questão de ressaltar que as negociações com o governo permanecem. “Já tivemos até alguns avanços, como a garantia do governador Cid Gomes, que nos recebeu pessoalmente em três reuniões, de um PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) exclusivo para os médicos”. A categoria aceita até redução nas gratificações. Na última proposta apresentada ao governo, eles sugerem que os valores incidam, em setembro, em 30% do salário base de R$ 2.490. No próximo ano, essa incidência seria em 40% e, em 2010, em 50% do salário. A próxima rodada de negociação está marcada para terça-feira, dia 9, quando os médicos se reúnem com Silvana Parente. A nova assembléia geral dos médicos está marcada para o próximo dia 10. De acordo com o presidente do Simec-CE, a maioria dos médicos decidiu pelo estado de greve por conseqüência da decepção com a última reunião com a secretária Silvana Parente, na tarde da última segunda-feira. “Ela não apresentou qualquer avanço nas negociações e ofereceu novamente uma proposta que já havia sido rejeitada pela categoria”. A secretária disse que a tabela proposta gerava um impacto na folha bem maior do que o limite estabelecido, principalmente com a entrada dos concursados. Fonte: Diário do Nordeste (CE), publicado em 03/09/2008.

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