A manifestação pública em defesa da saúde, realizada na Praça Santos Andrade, centro de Curitiba, foi encerrada nesta quinta-feira (6), com a leitura da “Carta de Curitiba” – documento que será encaminhado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva; ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão; e às lideranças políticas do Congresso. Dentre as reivindicações, está a oferta à população de um serviço público eficiente na área de saúde, com gestão competente e financiamento adequado; além de uma estrutura adequada para melhor atendimento e reajuste dos honorários da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). No documento, representantes de entidades médicas (Conselho Federal de Medicina, Associação Médica Brasileira e Federação Nacional dos Médicos) ressaltam que, desde o Dia Nacional de Protesto, em 21 de novembro de 2007, não houve nenhum gesto de boa vontade do governo federal no sentido de atender aos apelos da sociedade. A presença de representantes de todos os estados do país no I Encontro dos Conselhos de Medicina de 2008, na capital paranaense, estimulou a retomada da mobilização nacional Pró-SUS, depois de expirado o prazo dado no ano passado. Na hipótese de não haver aceno de diálogo por parte do governo federal, uma nova manifestação deverá ser realizada, desta vez em Brasília, entre os dias 7 e 10 de abril, na Semana Mundial da Saúde. Até lá, há a expectativa de se avançar nas negociações para regulamentar a Emenda Constitucional 29 no Senado, com a garantia de comprometimento orçamentário da União para custeio do SUS. Manifestação democrática A manifestação desta quinta-feira contou com a participação de médicos e demais profissionais de saúde, além de gestores e usuários. O espaço democrático foi usado para destacar as dificuldades que comprometem o funcionamento do SUS. O presidente do Conselho Federal de Medicina, Edson de Oliveira Andrade, insistiu que a mobilização não é apenas de médicos, mas de toda a sociedade, e que deve-se lutar pelo direito à cidadania. O presidente da AMB, José Luiz Gomes do Amaral, disse que é preciso resolver distorções, sobretudo as de custeio, para que se alcance uma assistência de qualidade. Falando em nome do movimento médico nacional, o presidente da Fenam, Eduardo Santana, reforçou a necessidade de se constituir uma carreira de Estado e de se implantar um Plano de Cargos e Salários para os médicos atuantes no SUS. Para o secretário Estadual de Saúde, Gilberto Martin, a defesa do SUS deve agregar força de usuários, prestadores de serviços e gestores. O diretor do Hospital de Clínicas da UFPR, Giovanni Loddo, por sua vez, destacou a questão dos hospitais universitários do país, lembrando a intensa luta que é travada em torno, por exemplo, por melhores condições de ensino. Esse aspecto foi realçado por representantes de escolas médicas e de residência médica presentes na ocasião. Com informações do CRM-PR

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