A Associação Médica Brasileira (AMB), a Associação Paulista de Medicina (APM) e a Associação Médica Japonesa, com o apoio das Secretarias da Saúde e de Relações Institucionais do Estado de São Paulo, realizam em 19 e 20 de junho de 2008, no Memorial da América Latina, em São Paulo, o Congresso Médico do Centenário Brasil-Japão, como parte das comemorações do Centenário da Imigração Japonesa. O Brasil é o país com a maior população japonesa fora do Japão. Além de São Paulo, eles são presença marcante em estados como Paraná, Mato Grosso do Sul e Pará. Abriga cerca de 1,5 milhão de nikkeis, que são os descendentes japoneses nascidos em outros países ou os nativos que vivem regularmente no exterior. Deste total, 14 mil são médicos. Integrados à sociedade brasileira, muitos deles se destacam como professores e pesquisadores e, inclusive, farão parte da programação do congresso. Os palestrantes da Associação Médica Japonesa debaterão a formação, especialização e, particularmente, a educação médica continuada, assim como o intercâmbio médico Brasil-Japão, que deverá ser implementado. A história e o pioneirismo dos médicos nikkeis no Brasil serão resgatados. Em São Paulo, por exemplo, alguns foram responsáveis pela fundação de dois importantes hospitais de origem nipônica: o Nipo-Brasileiro e o Santa Cruz, inaugurados em 1988 e 1939, respectivamente. “Por milênios, os japoneses, habitantes insulares, mantiveram o hábito de se alimentar a base de ingestão de verduras, legumes, cereais e carnes de peixe. Os imigrantes e seus descendentes aqui no Brasil mudaram sensivelmente a dieta, com o incremento de carne bovina, leite e seus derivados, entre outros. São alimentos que se relacionam com a maior incidência de obesidade, síndrome metabólica e infarto do miocárdio, que ocorrem em menor escala no Japão. Estes problemas de saúde também serão abordados no Congresso”, adianta Ruy Tanigawa, diretor da APM, presidente da Associação Médica Brasileira de Acupuntura (AMBA) e um dos organizadores do Congresso. A inversão do fluxo migratório, desencadeado pelas sucessivas crises econômicas, resultou na volta de cerca de 350 mil nipo-brasileiros para o mercado de trabalho japonês. A maioria não está inserida no contexto social local e sofre com certo grau de preconceito, além de ter inadequada assistência à saúde. Este é outro tema que estará em debate para que as autoridades do Brasil e do Japão tomem as providências necessárias. À ocasião do Congresso Médico do Centenário Brasil-Japão, haverá o lançamento oficial da Associação Médica Nikkei, criada para congregar os médicos brasileiros e japoneses. As inscrições são gratuitas e a expectativa é receber um público de, pelo menos, mil médicos de todas as especialidades. Aliás, todos os congressistas presentes serão considerados sócios-fundadores da Associação Médica Nikkei. Para mais informações, (11) 3188-4252 ou eventos@apm.org.br. Programação científica: Módulo I – A Medicina Japonesa O Médico e o Sistema de Saúde Japonês A Formação Médica no Japão – Graduada – Especializada – Educação Médica Continuada – A Medicina Japonesa fora do Japão Módulo II – A Contribuição dos Japoneses e seus Descendentes à Medicina Brasileira Módulo III – Intercâmbios Brasil-Japão na Área da Medicina Módulo IV – A Saúde da Comunidade Nipo-Brasileira: no Brasil e no Japão – A influência das mudanças dos hábitos alimentares, aspectos culturais e ambientais, no aumento da incidência de doenças na comunidade nipo-brasileira comparada à japonesa. Fonte: Acontece Comunicação e Notícias

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