O primeiro participante da mesa-redonda “Médico: Garoto Propaganda da Indústria Farmacêutica?”, o corregedor do CFM, Roberto Luiz d’Ávila, iniciou sua apresentação lembrando da dificuldade em se debater o assunto devido, dentre outros fatores, ao longo tempo de relação ambígua entre médicos e os laboratórios farmacêuticos. Para ele, há uma complacência moral em relação à discussão, pois alguns profissionais não vêem problemas na ligação, enquanto outros a consideram antiética. O conselheiro aproveitou a oportunidade para fazer um convite à reflexão sobre a ética na prescrição e na conduta médica. Destacou o volume de dinheiro investido pelas indústrias na confecção de brindes, oferecimento de viagens e refeições e lembrou que o interesse que há por trás dessa ação é unicamente comercial. Segundo Roberto Luiz d’Ávila, o valor do brinde é indiferente, pois “não existe ética pela metade, se é ético, ou não”, enfatizou. O corregedor citou os artigos 8°, 9° e 10°, do Código de Ética Médica, sobre o assunto, a Resolução CFM 1.595/00, que proíbe a vinculação da prescrição médica ao recebimento de vantagens materiais oferecidas por agentes econômicos interessados na produção ou comercialização de produtos farmacêuticos ou equipamentos de uso na área médica e a RDC 102/00, elaborada pela Anvisa. Roberto d’Ávila finalizou a apresentação lembrando que os médicos não necessitam de qualquer tipo de brinde, “então não há porque aceitá-lo”. Redação: Patrícia Álvares

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