Médicos de todo o Estado se reúnem, nesta segunda-feira (12/07), às 19h30, na Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), para a quinta assembléia pela implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). O objetivo do encontro é avaliar o movimento e traçar estratégias para enfrentar a resistência das operadoras de planos de saúde. Os médicos querem a implantação da CBHPM no sistema de saúde suplementar, que atende hoje cerca de 3,8 milhões de pessoas em Minas Gerais. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, nos últimos oito anos, as mensalidades dos planos e seguros de saúde subiram, em média, 418%, quase cinco vezes mais que a inflação do período. “Essa situação é absurda. O usuário paga cada vez mais caro, o médico convive com honorários congelados e o pior: o plano de saúde não cobre exames e tratamentos avançados”, critica o presidente da AMMG, Castinaldo Bastos Santos. Como andam as negociações Os planos de saúde em Minas podem ser agrupados em quatro grandes segmentos: Seguradoras de saúde São as empresas representadas pela Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg). Atendem cerca de 600 mil usuários em Minas Gerais. Bradesco e Sul América detêm a maioria do mercado. Recusam-se a adotar a CBHPM, embora sejam o grupo economicamente mais forte. Para pressionar as seguradoras, desde 24 de maio, o atendimento médico a seus usuários está sendo feito mediante reembolso – com exceção dos procedimentos de urgência e emergência. Na última segunda-feira (05/07), os laboratórios de Minas Gerais adotaram estratégia semelhante à dos médicos. Medicina de grupo São os planos de saúde filiados à Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge). Atendem 400 mil usuários em Minas Gerais. O informe publicitário, recentemente veiculado em vários jornais do Estado, em que a entidade afirma ter enviado duas propostas para implantação da CBHPM – informação falsa – deixou os médicos irritados. As negociações com as empresas filiadas à Abramge-MG estão sendo feitas isoladamente, porque a entidade não quis negociar com os médicos. Golden Cross, Santa Casa de BH e Unihosp, por exemplo, são empresas que partiram para a negociação em separado. Os planos de saúde que não se manifestarem correm o risco de ser alvo de descredenciamento coletivo. Auto-gestão São os planos de saúde oferecidos por caixas de assistência de empresas, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Usiminas, Companhia Vale do Rio Doce etc. Duas entidades agrupam essas operadoras: a União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas-MG) e a Associação dos Serviços Assistenciais de Saúde Próprios de Empresas de Minas Gerais (Asaspe). Foi o grupo que primeiro aceitou negociar com os médicos. Cooperativas São as Unimed’s. Em Minas, possuem 1,7 milhão de usuários. A Unimed-BH é uma das maiores do País. Já anunciou que aceita a CBHPM, mas não definiu um cronograma de implantação. Os médicos esperam que essa data seja anunciada na assembléia de segunda-feira (12/07). FONTE: Assessoria de Imprensa da AMMG

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