“O Cremego nunca esteve tão bem como agora.” A afirmação vem de quem entende do assunto, o diretor financeiro do Cremego, Lueiz Amorim Canedo. “Vejo a entidade como muito estável e sólida. Lueiz acrescenta que a estabilidade financeira da instituição é notória, já que obedece a diversas auditorias e fiscalizações. “Somos uma autarquia e, como tal, fiscalizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e ainda pelo Conselho Federal de Medicina. Só nos últimos dois anos foram feitas duas auditorias no Cremego, sem que nenhuma irregularidade fosse encontrada.” Além disso, existe a Comissão de Tomada de Contas, formada por três médicos e com o objetivo de vistoriar os balancetes publicados pelo Conselho, que são apresentados e aprovados pelo corpo de conselheiros em plenário. Com todas essas vistorias e fiscalizações, é quase desnecessário dizer que a movimentação financeira da instituição é uma das prioridades da atual gestão. Mesmo assim, Lueiz informa que, em face de dúvidas, qualquer profissional da classe médica pode solicitar informações sobre os balancetes com demonstrativos de receitas e despesas. Eles estão à disposição de todos os colegas, na sede do Cremego. Lueiz ainda destaca que todas as contas foram aprovadas sem qualquer ressalva. Enquanto as receitas são provenientes, em sua maioria, do pagamento das anuidades, feito por todos os médicos com menos de 70 anos, as despesas são voltadas quase que exclusivamente para a manutenção do próprio Conselho, como gasto com pessoal, pagamento de funcionários e assessoria jurídica e contábil. Também figuram entre algumas pequenas receitas as taxas cobradas pela emissão de certidões, segundas vias e outros documentos afins. Os membros da administração não recebem salários. “O TCU só aceita despesa para o que é necessário à manutenção da entidade”, explica o médico. O diretor financeiro do Cremego também ressalta a diminuição da inadimplência como outra vitória da atual gestão. “Conseguimos reduzir a inadimplência, com redução de gastos. Enxugamos o que podíamos, dispensamos serviços desnecessários e tornarmos o Cremego estável financeiramente”, cita. Outro ponto destacado por Lueiz diz respeito à devolução de dinheiro aos profissionais que, distraidamente, pagaram duas anuidades em um mesmo período. “Foram 28 médicos que receberam de volta o dinheiro.” Também os que estavam em débito com a entidade, por falta de pagamento de alguma anuidade, ao invés de multa de 20% sobre o valor da anuidade (que atualmente é de R$ 272), pagaram apenas 2%, mais juros diários de 0,0033%, taxa bastante inferior à praticada pelo Conselho Federal e outros conselhos regionais.