DENGUE: Controle e Prevenção Prevalência Durante o Século XIX, a dengue foi considerada uma doença esporádica. Hoje, é uma das mais importantes doenças virais do mundo, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Nos últimos 50 anos, a incidência aumentou 30 vezes. Mais de 50.000.000 de infecções ocorrem anualmente, com 500.000 casos de febre hemorrágica de dengue e 22.000 mortes, principalmente de crianças. Antes de 1970, somente 9 países haviam experimentado casos de febre hemorrágica de dengue. Desde então, o número tem aumentado em 4 vezes e continua crescendo. Uma pandemia em 1998, em que 1.2 milhão de casos de dengue clássica e febre hemorrágica de dengue foram relatados em 56 países de todo o mundo. Os dados de 2001 a 2002 indicam uma situação do valor comparável. Em 2001, somente as Américas notificaram mais de 652.212 casos do dengue, dos quais 15.500 eram febre hemorrágica, quase o dobro notificado na mesma região, em 1995. O desafio para as agências nacionais e internacionais da saúde é inverter a tendência do aumento da atividade epidêmica da dengue e do aumento da incidência da febre hemorrágica de dengue.1 Transmissão A transmissão se faz pela picada do mosquito Aedes aegypti, com o ciclo homem – Aedes aegypti – homem. O inseto pica durante o dia e está mais adaptado ao ambiente urbano. Na sua fase larvária, vive na água limpa e parada, na água armazenada para uso doméstico ou em qualquer lugar onde haja água limpa acumulada. Não ocorre transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento. Características e Sintomatologia A dengue é uma doença aguda, que causa febre. É de etiologia viral e de evolução favorável na forma clássica e grave quando se apresenta na forma hemorrágica. Os sintomas da dengue clássica são estado febril agudo, com duração máxima de 7 dias, e, pelo menos, dois dos seguintes sintomas: cefaléia, dor retroorbital, mialgia, artralgia, prostração, exantema. Já a febre hemorrágica de dengue – FHD é todo caso suspeito de dengue clássica que apresente também manifestações hemorrágicas, que podem variar desde a prova do laço positiva até fenômenos mais graves como hematêmese, melena e outros. A ocorrência de pacientes com manifestações hemorrágicas, acrescidas de sinais e sintomas de choque cardiovascular (pulso arterial fino e rápido ou ausente, diminuição ou ausência de pressão arterial, pele fria e úmida, agitação), levam à suspeita de síndrome de choque. Tratamento De acordo com o Ministério da Saúde, a dengue não possui tratamento medicamentoso específico. Os medicamentos são utilizados apenas para amenizar os sintomas: controlar a dor e baixar a temperatura corpórea em casos de febre. Essas indicações favorecem a automedicação, principalmente durante este período do ano, em que ocorrem tanto casos de dengue, quanto outras viroses infantis. É importante ressaltar que a dose deve ser ajustada de acordo com a idade do paciente. Exemplo: crianças: doses pediátricas. Dengue Clássica Tratamento para alívio dos sintomas Recomendado 1- Repouso e ingestão de líquidos 2- Paracetamol ou Dipirona, sob orientação médica Cuidados 1- Evitar uso de Salicilatos (ácido acetilsalicílico, ácido salicílico, diflunisal, salicilato de sódio, metilsalicilato, dentre outros), pois podem favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas e acidose. 2- Também é contra-indicado o uso de antiinflamtórios, pois eles podem aumentar a tendência hemorrágica da dengue. Exemplo: indometacina, ibuprofeno, diclofenaco, piroxicam, naproxen, sulfinpirazona, fenilbutazona, sulindac, diflunisal, prednisona, prednisolona, dexametasona e hidrocortisona. Febre Hemorrágica da Dengue Os pacientes devem ser observados cuidadosamente, para identificação dos primeiros sinais de choque. O período crítico será durante a transição da fase febril para a afebril, que, geralmente, ocorre após o terceiro dia da doença. Em casos menos graves, quando os vômitos ameaçarem causar desidratação ou acidose, a reidratação pode ser feita em ambulatório. Imunização Ainda não existe vacina contra a dengue, pois seu desenvolvimento é muito difícil, devido ao fato de haver, até o momento, quatro vírus identificados. Isso representa um desafio para os pesquisadores. Será necessário fazer a combinação de todos os vírus para que se obtenha um imunizante realmente eficaz contra a doença. A comunidade científica internacional e brasileira está trabalhando firme nesse propósito. Prevenção e Controle Nos últimos dois anos, o Brasil conseguiu reduzir em 90% os casos de dengue. E, com estratégia semelhante à da campanha do ano passado, o Ministério da Saúde tem como meta reduzir o número de casos da doença no País. No dia 20 de novembro de 2004, foi realizado, em todo o país, o chamado Dia D, cujo slogan da campanha é “Não deixe a dengue estragar o seu verão”, sendo que o slogan foi alterado na região Norte para “Não deixe a dengue voltar”, por causa da estação das chuvas. Nessa data, forma feitos mutirões de limpeza contra possíveis criadouros do mosquito, além de campanhas de esclarecimento da população. A diminuição dos casos de dengue registrados no Brasil reflete o êxito das ações desenvolvidas pelo Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios. Veja também: Informe em Farmacovigilância Ufarm/Anvisa nº 1. Automedicação e risco para o diagnóstico clínico e tratamento da dengue. Informe em Farmacovigilância Ufarm/Anvisa nº 2. Risco de intoxicação com analgésicos e antitérmicos. Informe em Farmacovigilância Ufarm/Anvisa nº 2. Os riscos da automedicação na dengue. Referências • Secretaria do Estado de Saúde do Distrito Federal • Organização Mundial da Saúde • Ministério da Saúde Fonte: ANVISA

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