O Médico “Lima Duarte” foi condenado à censura confidencial, alínea B, por infringir os artigos 29, 30 e 42, do Código de Ética Médica. As informações fazem parte do julgamento simulado, realizado na sexta-feira, 15, durante o encerramento do curso de Ética Médica, promovido pelo Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT). Os alunos do terceiro ano de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) simularam o julgamento de um caso verídico, com nomes fictícios. A acadêmica Claudia Cristina Dias foi a conselheira relatora; Caroline Moraes Oliveira, conselheira revisora; Roenthege Leite, representou o denunciante e Guilherme Garcia o denunciado. Comandados pela médica Dalva Alves das Neves, os alunos passam pela experiência de julgar um colega de profissão e são levados a construir um juízo de valor em relação à ética. “É muito difícil julgar alguém”, afirmou a conselheira. O curso que vem sendo realizado há seis anos pelo CRM-MT, idealizado pelo médico e professor Serafim Domingues Lanzieri, integra a disciplina de Clínica Médica e é ministrado para acadêmicos de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Constam no currículo do curso temas como, Segredo Médico, Responsabilidade Profissional, Conduta Ética nas Unidades de Terapia Intensiva, Publicidade Médica, Médico Paciente, Omissão de Socorro, Esterilização Humana e Documentação Médica / Ato Médico. Para os acadêmicos Ricardo Pirodi, Fernando Liebert e Alriene de Matos, o tema que mais chamou a atenção foi publicidade médica. ”Muita coisa que a gente vê na mídia, não é permitido pelo Código de Ética Médica”, afirmou Ricardo Pirodi. “Não é correto fazer propaganda da medicina como uma mercadoria”, completou Fernando Liebert. “Fazer propaganda enganosa, de procedimentos médicos que não estão habilitados, neste ponto a aula foi muito esclarecedora”, comentou Alriene