Câmara recebe projeto de lei que unifica reajuste Terminou ontem em impasse a terceira reunião dos médicos com as operadoras de saúde para negociar a implantação da nova tabela de honorários médicos, com a intermediação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Os representantes das empresas apresentaram as mesmas propostas de reajuste para os profissionais que atendem aos usuários dos planos coletivos a partir de 1º de julho. Diante do impasse, os médicos vão intensificar o movimento nos estados, com o descredenciamento das demais especialidades. Ontem, em Brasília, o deputado federal Inocênio Oliveira (PFL) apresentou na Câmara dos Deputados, projeto de lei semelhante ao de Pernambuco, criando uma data-base unificada para o aumento dos honorários no sistema de saúde suplementar. O presidente do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), Ricardo Paiva, participou da reunião no Rio de Janeiro, com os representantes das seguradoras, Unidas (autogestão), Unimed (cooperativas) e empresas de medicina de grupo. Segundo ele, a proposta apresentada pela Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados (Fenaseg) de implantação da CBHP (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos) a partir de julho está longe da reivindicação dos médicos. Em relação às empresas de autogestão e Unimed, Paiva disse que há disposição de se fechar um acordo. A Fenaseg se comprometeu em apresentar nova proposta até o final da semana. Embora a Associação Brasileira das Empresas de Medicina de Grupo (Abramge) tenha participado da reunião, Paiva informou que o movimento só vai incluir as empresas do setor após fechar o acordo com as seguradoras. Acrescentou que o setor é segmentado por operadoras de pequeno e grande portes. Abramge quer negociação O dirigente regional da Abramge, Flávio Wanderley, disse que a orientação é de que as empresas começem a negociar nos estados, ofertando 11,75% de aumento nas consultas a partir de 1º de julho, além da implantação da CBHPM para os procedimentos mais complexos. Hoje, a Comissão Estadual de Honorários Médicos se reúne para definir as formas de intensificação do movimento em Pernambuco. Treze especialidades médicas estão atendendo pelo sistema de reembolso aos usuários das seguradoras, o que poderá ser ampliado para 51 modalidades referenciadas às companhias de seguro. De acordo com Mário Lins, vice-presidente do Sindicato dos Médicos (Simepe), as novas formas de luta da categoria serão definidas pela Comissão. “O movimento não vai ficar parado com o impasse nas negociações”, disse. Já está marcada para a próxima quinta-feira (3 de junho) uma assembléia nacional, através de video-conferência com a possibilidade de interação entre todos os estados. O Conselho Federal de Medicina (CFM) recomendou o dia 3 como de mobilização dos médicos em todo o país pela implantação da CBHPM. Reação ocorre em 12 estados SÃO PAULO – Médicos de 12 Estados já suspenderam os atendimentos às seguradoras de planos de saúde. A principal reivindicação da categoria é estabelecer em R$ 42 o valor mínimo de reembolso por atendimento. Segundo o Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, a média nacional é de R$ 31. E uma boa parte da quantia ainda é gasta em tributos e despesas com consultório – 50%, segundo a Associação Médica Brasileira.. “Há nove anos não temos reajuste”, afirma Eleuses Vieira de Paiva, presidente da entidade. Os primeiros profissionais a suspender atendimento pelos planos foram os baianos (14 mil médicos), há 70 dias. Na Bahia, o impasse tem prejudicado mais de 300 mil clientes de planos de saúde. Os mineiros são os mais recentes. O Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais informou, há três dias, que cerca de 12 mil médicos da região metropolitana de Belo Horizonte aderiram ao movimento. Segundo Jáder Campomizzi, primeiro-secretário do CRM-MG, as seguradoras pagam R$ 25 por consulta no Estado. Estima-se que 600 mil pessoas sejam conveniadas a seguros de saúde em Minas. Há pelo menos onze dias, o Conselho Regional de Medicina do Paraná orientou seus filiados a cobrarem dos pacientes o valor médio de R$ 50. “Emitimos recibo e ele vai ao grupo para ser ressarcido”, disse Hélcio Bertolozzi Soares, presidente da Comissão Estadual de Honorários Médicos. Os médicos do ABC Paulista, que suspenderam atendimentos no dia 10, formam hoje um dos maiores blocos. “Conseguimos fazer que 80% da classe suspendesse os atendimentos”, diz o psiquiatra Romildo Gerbelle, um dos líderes na região. Da Assessoria de Imprensa do Cremepe. Com Informações do Diário de Pernambuco.

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