Em assembléia realizada na noite de ontem (12/07), na Associação Médica de Minas Gerais, os médicos mineiros definiram pelo descredenciamento coletivo imediato de 41 dos 52 planos de saúde ligados à Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge-MG), que possui 400 mil usuários no Estado. Foram poupadas apenas as 11 operadoras que enviaram propostas para implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM): Gasmed Saúde, Golden Cross, Goodlife Saúde, Hospital Padre Júlio Maria (Manhumirim), Minas Centermed, Plasc (Santa Casa de Juiz de Fora), Promed, Samp Assistência Médica, Santa Casa de Belo Horizonte, Unihosp e Vitallis Saúde. Além de atualizar a remuneração dos profissionais, a Classificação Hierarquizada de Procedimentos Médicos traz cerca de dois mil novos procedimentos médicos, hoje não custeados pela maioria dos planos de saúde. Segundo o presidente da Associação Médica de Minas Gerais, Castinaldo Bastos Santos, esses procedimentos incorporam os avanços da medicina nos últimos anos e aumentam a eficácia dos diagnósticos e tratamentos. Os 800 médicos presentes na assembléia decidiram ainda manter o reembolso para os 600 mil clientes das seguradoras de saúde em Minas Gerais – empresas representadas pela Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg). Pelo sistema, em vigor desde 24 de maio, o paciente é atendido, paga a consulta e outros procedimentos pelos valores da CBHPM, pega o recibo e, posteriormente, solicita o reembolso à sua seguradora – com exceção dos atendimentos de urgência e emergência. As medidas são formas de protesto. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, nos últimos oito anos, as mensalidades dos planos e seguros de saúde subiram, em média, 418%, quase cinco vezes mais que a inflação do período. “Essa situação é absurda. O usuário paga cada vez mais caro e o médico convive com honorários congelados”, critica Bastos Santos. De acordo com a Agência Nacional de Saúde (ANS), existem 3,8 milhões de usuários de planos de saúde em Minas. As negociações continuam com as Unimed’s e com os planos de saúde do segmento de auto-gestão, representados pela União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas-MG) e a Associação dos Serviços Assistenciais de Saúde Próprios de Empresas de Minas Gerais (Asaspe) – que tiveram suas propostas rejeitadas. Os médicos fazem nova assembléia em dois de agosto. Até lá, será realizado um ato público em Belo Horizonte, com o lançamento de uma carta aberta à população. FONTE: Assessoria de Imprensa da Associação Médica de Minas Gerais

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