Na região de Piracicaba, os usuários da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg) e da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas) são atendidos somente pelo sistema de reembolso desde 27 de setembro. Os médicos cobram diretamente dos pacientes os valores da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) e fornecem recibos para o posterior ressarcimento por parte das empresas. De acordo com o presidente da regional da Associação Paulista de Medicina, Paulo Arthur Padovani, outras quatro operadoras dominam 98% do mercado local: Unimed, Santa Casa, Amhpla e Intermedici. Na assembléia do dia 3 de novembro, a classe médica decidiu exigir das empresas a adoção da CBHPM a partir de 1º de janeiro. No dia 16 de novembro, haverá uma reunião entre a Comissão Regional para Implantação da CBHPM e representantes de todos os planos de saúde. “Estamos confiantes em um acordo com os planos locais, que são os mais representativos”, afirma Padovani. Uma nova assembléia geral está prevista para o dia 22 de novembro. Sorocaba Reunidos em assembléia nesta quarta-feira (10 de novembro), os médicos de Sorocaba decidiram manter a suspensão do atendimento às seguradoras de saúde, cobrando dos pacientes os valores da CBHPM. As cinco empresas de medicina de grupo que pagam os valores mais baixos pela consulta – Medplan, Intermédica, Sanamed, Blue Life e Cepaco – sofrerão descredenciamento em massa. Serão realizadas reuniões setoriais com os profissionais credenciados a essas operadoras para discutir os contratos e definir estratégias. A Unidas propôs a implantação da CBHPM com redutor de 20% em janeiro, mas os médicos continuam negociando o reajuste imediato do valor da consulta. A Unimed Sorocaba já elevou o valor da consulta para R$ 33,60 desde 1º de outubro e assumiu o compromisso de implantar a CBHPM em janeiro de 2005, com banda a ser definida. Fonte: AMB