Em assembléia realizada na noite desta segunda-feira (29 de novembro), na Associação Médica de Minas Gerais, os médicos mineiros aceitaram as propostas de mais oito planos de saúde: Good Life, Medservice, Minas Centermed, Promed, Santa Casa de Saúde de Belo Horizonte, Saúde Med, Unihosp e Vitallis Saúde. O valor das consultas terá reajuste imediato e, no próximo ano, será implantada a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) pela banda mínima. Três novos acordos podem ser firmados até a próxima segunda-feira (6 de dezembro): com a Associação dos Serviços Assistenciais de Saúde Próprios de Empresas de Minas Gerais (Asaspe), que representa 18 planos de saúde de autogestão, e com as operadoras Blue Life e Golden Cross. As propostas da Admédico, Amil, Asmédica, Matermed, Medial, Qualimed e Samp foram rejeitadas pela assembléia e o plano Só Saúde não se manifestou. Todos eles serão descredenciados pelos médicos, conforme o vencimento dos contratos. Já as nove seguradoras de saúde, ligadas à Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg), recusaram-se mais uma vez a negociar a implantação da CBHPM. Por isso, o atendimento por reembolso será mantido, com exceção das urgências e emergências. Cerca de 600 mil segurados estão sendo afetados em Minas. “A intransigência das seguradoras é um desrespeito com médicos e pacientes”, avalia o presidente da Associação Médica de Minas Gerais, Castinaldo Bastos Santos. Ele lembra que os seguros saúde integram um grupo economicamente forte e que tem condições de adotar a CBHPM. Segundo o presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais, Geraldo Guedes, apesar do impasse com as seguradoras, o movimento médico está conseguindo bons resultados. “Os acordos de ontem, somados aos das Unimeds e Unidas, que foram firmados em agosto, já contemplam a maioria dos usuários de planos de saúde no Estado”, afirma. Fonte: Assessoria de Imprensa da AMMG