O conselheiro Roberto Tenório participou, ontem (2 de fevereiro), da reunião da Câmara Técnica de Contratualização, na sede da AMB, em São Paulo. A Câmara finalizou a minuta do contrato-padrão a ser assinado entre os médicos e as empresas de autogestão ligadas ao grupo Unidas com apenas dois pontos de discordância, que serão decididos nas negociações regionais: o limite de cobertura dos novos procedimentos, já que nem todas as operadoras da Unidas aceitam incluir os procedimentos da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) que não estão no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). E o ponto que se refere ao índice de reajuste, sendo que a proposta dos médicos é estabelecer um índice nos contratos a ser aplicado dentro de meses, mas a Unidas prefere definir esse índice ao final do período. A minuta do contrato-padrão será avaliada pelas diretorias das entidades médicas e do grupo Unidas e em nova reunião marcada para o dia 22 de fevereiro deverá ser aprovada definitivamente. A proposta será amplamente divulgada aos médicos, com as recomendações necessárias sobre os dois pontos de discordância. “Foi um trabalho muito produtivo, em que encontramos consenso para várias cláusulas”, avalia Samir Bittar, coordenador da Câmara. “Temos certeza de que será muito útil para que os médicos consigam negociar a versão final dos contratos e finalmente assiná-los”, completa. Intermediação da ANS Otimista com o trabalho concluído pela Câmara Técnica com a Unidas, Samir Bittar espera resposta da ANS sobre a sugestão de que câmaras técnicas semelhantes a essa negociem os contratos com as empresas de medicina de grupo e seguradoras, mas com a intermediação da Agência. “Se a prorrogação do prazo para a assinatura dos contratos, que já solicitamos, não for acompanhada de um aprofundamento das discussões, com a participação da ANS, chegaremos ao final do novo prazo sem avanços”, avalia. Fonte: AMB